sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Encerramento da Campanha Autárquica

17H00 - concentração no Centro Comercial da Portela com Drª Geni

19H00 - Caravana PSD - Portela - Moscavide - Sacavém - Prior Velho

21H00 - comício de Encerramento no Jardim Almeida Garrett (Portela)


Participe e traga amigos, militantes e simpatizantes.

Vamos festejar a campanha laranja no concelho de Loures!

Venha apoiar Maria Geni!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Falar verdade aos Portelenses

Comunicado PSD - Secção de Moscavide - 6 de Outubro

Pretende o Partido Socialista transmitir, como mensagem de campanha para a Portela, que um conjunto de obras realizadas na freguesia se deve exclusivamente à Câmara Municipal, não tendo a Junta de Freguesia desempenhado qualquer papel nas mesmas.

A obra da Junta de Freguesia e, em especial, dos últimos executivos liderados pela Dr.ª Geni Veloso está à vista de todos e fala por si: a Dr.ª Geni deixa uma Portela onde dá prazer viver e uma freguesia modelo em todo o Concelho. É este legado que o PPD/PSD quer continuar.

Ainda que as competências legais de uma Junta de Freguesia não sejam as mesmas que as de uma Câmara Municipal, não pode a CM Loures pretender reclamar exclusivamente para o seu Presidente a realização de várias obras que resultam da iniciativa, esforço e empenho da Junta de Freguesia.

Complexo de Piscinas: desbloqueado devido a intervenção da Dra. Geni, juntamente com o Presidente da Câmara Eng.º Adão Barata, que iniciou a resolução do imbróglio, com a oposição do Eng.º Carlos Teixeira na Assembleia Municipal, enquanto Presidente da Junta de Freguesia de Loures.

Pavilhão Desportivo da Escola Secundária nº 2: foi a Dra. Geni e o PSD que promoveram várias reuniões na Direcção Regional de Educação de Lisboa e pressionaram o Governo PSD para que fosse construído, em 2004. No momento da inauguração, foi afirmado pelo Secretário de Estado que o mesmo só tinha sido possível devido à intervenção da Dra. Geni. A Câmara só comparticipou com 30 % da obra, cabendo os restantes 70% ao Ministério da Educação.

Remodelação dos espaços exteriores da Portela: os ante-projectos datam do mandato do Presidente Severiano Falcão. Não são da iniciativa do Eng.º Carlos Teixeira. Pelo contrário, se este alguma coisa tem feito, é após muitas e insistentes pressões da Junta de Freguesia da Portela e apenas na proximidade de eleições.

Remodelação das Instalações da AMP e arranjos envolventes: não cabe nas competências legais de uma Junta de Freguesia custear obras de qualquer associação de cidadãos. No entanto, o apoio da Junta de Freguesia da Portela à Associação de Moradores tem sido constante, através de apoios para compra de equipamentos, deslocações de praticantes de modalidades desportivas e recuperação do espaço envolvente.

O PS e o Eng.º Carlos Teixeira não podem ter duas caras: por um lado, atrasam, bloqueiam e boicotam as iniciativas da Junta de Freguesia; por outro, reclamam para si todos os louros das obras realizadas, querendo apagar o papel activo, dedicado e empenhado da Presidente da Junta de Freguesia da Portela e dos seus executivos.

Os Portelenses merecem respeito e verdade: a dedicação e competência serão recompensadas mais uma vez nestas eleições autárquicas.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Comunicado PSD Secção de Moscavide - 1 de Outubro

Finalmente... após sete anos de repetidas promessas

Foram necessários sete longos anos de pressões e reivindicações sobre a Câmara Municipal de Loures para que, agora, o Presidente da Câmara Engº Carlos Teixeira viesse, em plena campanha eleitoral autárquica, inaugurar o Parque de Lazer da Portela, projecto da Junta de Freguesia que o Munícipio foi sempre adiando e esquecendo.

Este Parque foi um desejo da Presidente Drª Geni Veloso, que muito lutou por ele; não foi concretizado devido ao boicote da Câmara Municipal e ao longo esquecimento a que a Portela tem sido votada pelo poder municipal.

A Câmara Municipal comprometeu-se, em 2002, a oferecer o projecto do Parque à Junta de Freguesia, afim de possibilitar ao Executivo da Junta a execução da obra. Todavia, ao longo dos anos, a Câmara foi-se esquecendo da sua promessa, para agora o inaugurar, em vésperas de eleições, como se de obra exclusivamente sua se tratasse.

O PSD regozija-se com o novo equipamento posto à disposição dos Portelenses, mas não permite que o PS e o Presidente da Câmara queiram fazer aproveitamento político de uma obra pela qual a Presidente Drª Geni e o PSD na Assembleia de Freguesia tanto têm lutado.

Não é com uma campanha de inaugurações e propaganda que o PS vai apagar a obra que a Drª Geni deixa na freguesia da Portela. Os Portelenses saberão julgar o esforço e luta da sua Presidente e da equipa que a tem acompanhado.

Loures e Portela por Paixão.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Contrato Autárquico com os Habitantes de Loures

Pelo interesse Concelhio

Contrato Autárquico com todos os Habitantes de Loures

Eu, Maria Geni Veloso das Neves, candidata do PSD à Câmara Municipal de Loures, faço questão de assumir, publicamente, o meu compromisso através de um contrato: UM CONTRATO AUTÁRQUICO COM OS CIDADÃOS DO CONCELHO DE LOURES.

Este contrato de cidadania local traduz-se em cinco compromissos:
1. Representar o Concelho de Loures, colocando, em primeiro lugar, a defesa dos interesses da população.

2. Garantir o crescimento sustentado, criar riqueza:
Apostar no desenvolvimento de Loures;
Apostar no investimento, no capital humano, na formação, na educação e na inovação;
Apostar em políticas de incentivos às pequenas e médias empresas;
Valorizar a agricultura.

3. Mais segurança – Apoio aos mais carenciados e aos mais idosos:
Privilegiar as políticas de segurança interna;
Defender o reforço das políticas sociais, com incidência para os mais idosos e os mais pobres.

4. Mais e melhor prestação de cuidados:
Defender uma rede de cuidados de saúde, repartida em unidades locais que integrem os cuidados de forma global.

5. Dar prioridade ao ambiente e à energia:
Investir nas energias alternativas;
Dar prioridade, no Concelho, à eficiência energética no sector dos edifícios, transportes e indústria;
Apoiar as medidas de combate contra as mudanças climáticas.


Portela, 18 de Setembro de 2009


A Candidata


Maria Geni Veloso das Neves

Discurso em Lousa - 18 de Setembro

Exmos. Senhores,

É com muito gosto que partilho convosco este convívio, que é para mim reconfortante, por sentir o pulsar de todas estas pessoas, entusiasmadas e firmes, num propósito de alcançar a vitória no dia 11 de Outubro.

Tive a oportunidade, durante doze anos, que exerci funções de Presidente da Junta de Freguesia, de me aperceber o quanto é preciso trabalhar, mas trabalhar bem, com consciência, determinação e sentido de responsabilidade numa acção de serviço público.

Eu sei, e todos nós sabemos, que é esse o caminho que o nosso amigo Nelson Baptista vai seguir para dar a Lousa tudo o que ela merece para o bem da sua população.

Já é do domínio público a minha candidatura à Câmara Municipal de Loures.

É nessa qualidade que agora me dirijo a todos vós.

Candidatei-me com o desejo de tornar Loures num Concelho modelo.

Todos sabemos que o Concelho de Loures teve décadas de crescimento que não correspondeu, de forma alguma, a desenvolvimento.

Foram os bairros ilegais e as barracas dos imigrantes e dos que procuraram emprego na cidade, depois a selva do betão e os realojamentos pavorosos que são o oposto de comunidades.

Loures é conhecido na comunicação social pelo pior exemplo.

Assistimos, hoje, no nosso Concelho, a fenómenos de aumento da criminalidade.

Não existe uma estratégia de segurança no nosso Concelho.
A saúde representa um dos principais estrangulamentos à qualidade de vida das populações.

Não há assistência hospitalar, nem rede de cuidados primários; os Centros de Saúde e as suas Extensões não têm qualidade para os doentes e nem para os que lá trabalham.

Nas nossas escolas assiste-se ao absentismo e ao abandono escolar.

O desemprego grassa em todo o Concelho com os reflexos que essa situação apresenta.

A pobreza e a exclusão social existem no Concelho.

Loures precisa:
- De uma trajectória de crescimento sustentado, de convergência com os outros concelhos da Área Metropolitana de Lisboa;

- De uma nova dinâmica que assente na melhoria da produtividade, de esforços sérios de inovação e progresso tecnológico;

- De uma nova dinâmica produtiva, assente em inovações empresariais que permitam combater o desemprego e reduzir as desigualdades sociais;

- De assegurar um clima de confiança e estabilidade, em que as iniciativas empresariais, criadoras de riqueza e emprego, possam ser bem sucedidas;

- De reduzir a carga fiscal sobre as famílias (Imposto Municipal sobre Imóveis) e sobre as empresas (Derrama), para dinamizar a economia, criando efectiva riqueza;

- De promover o empreendedorismo, designadamente, as novas tecnologias ambientais, as tecnologias de informação, a agricultura, a floresta, o turismo e o lazer;

- De uma rede de cuidados de saúde, repartida em unidades locais de saúde que integrem os cuidados de forma global, dos primários aos hospitalares;

- De uma estratégia de segurança, capaz de defender uma política de prevenção, assente num plano com visão de conjunto, meios, objectivos, recursos e horizontes temporais claros.

Sinto que muito trabalho há a fazer neste Concelho.

Ao assumir a Câmara Municipal de Loures, darei prioridade aos objectivos que defini para o Concelho e que eu penso que se traduzem num compromisso com a população.

Quero, em 1.º lugar, representar o Concelho de Loures, colocando, como prioritário, a defesa dos interesses da população.

Quero, em 2.º lugar, garantir o crescimento sustentado, criar riqueza, apostando:
- No desenvolvimento de Loures;
- No investimento, no capital humano, na formação, na educação e na inovação;
- Nas políticas de incentivo às pequenas e médias empresas;
- Na valorização da agricultura.

Quero, em 3.º lugar, mais segurança e apoio aos mais carenciados e aos mais idosos:
- Privilegiar as políticas de segurança interna;
- Defender o reforço das políticas sociais, com incidência para os mais idosos e os mais pobres.

Quero, em 4.º lugar, mais e melhor prestação de cuidados de saúde:
- Defenderei uma rede de cuidados de saúde, repartida em unidades locais que integrem os cuidados de forma global.

Quero, em 5.º lugar, dar prioridade ao ambiente e à energia:
- Investir nas energias alternativas;
- Dar prioridade à eficiência energética no sector dos edifícios, transportes e indústria;
- Apoiar as medidas de combate às mudanças climáticas.

Estas são, para mim, as medidas importantes que exigem o meu primeiro olhar.

Espero, com a ajuda de todos vós, poder colocá-las em prática.

Conto merecer o vosso apoio.

Obrigada por me terem escutado.

Discurso em Unhos - 20 de Setembro

Exmos. Senhores,

Encontramo-nos, hoje, em Unhos, para apoiar o nosso candidato Mário Oliveira, que aceitou o convite para liderar o projecto do Partido Social Democrata à Assembleia de Freguesia de Unhos.

Sei que está interessado em modificar alguns cenários que se vivem nesta freguesia e torná-la atractiva para todos aqueles que aqui habitam.

Tenho a certeza de que está disponível para, com a sua equipa, trabalhar para o bem comum, dando prioridade aos projectos mais urgentes de que a freguesia carece, assim como na resolução de questões determinantes que se associam ao bem-estar da comunidade de Unhos.

Quero aqui, e agora, manifestar-lhe o meu apoio, não só porque é um companheiro, mas, também, como candidata à Câmara Municipal de Loures, para lhe transmitir a minha incondicional disponibilidade, e desejar-lhe os melhores resultados no combate político que vai travar para ganhar as eleições no dia 11 de Outubro.

Unhos é uma freguesia dividida por duas aldeias: Unhos e Catujal. Ambas têm realidades físicas, sociais e institucionais bem distintas, sendo que Unhos é considerado um dormitório e o Catujal é caracterizado por inúmeros bairros de génese ilegal e com uma grande incidência de imigração.

A evolução demográfica revela-nos que a freguesia de Unhos não teve um grande aumento de população nos últimos 10 anos e constata-se uma redução da camada mais jovem da população (6%).

Em relação à população idosa e respectivamente aos activos, verifica-se um aumento, que é transversal às freguesias limítrofes.

No que concerne ao nível de instrução desta população, constata-se que a grande maioria detém o ensino básico completo.

Contudo, ainda existe um grande número de indivíduos sem nenhuma escolaridade. Estes elementos, quando correlacionados, reflectem-se no fenómeno da imigração.

Também nesta freguesia, o desemprego tem uma grande incidência, principalmente, nas mulheres.

Na educação, a problemática recai no abandono escolar e no desinteresse pela escola.

Em Unhos existem algumas carências nesta área, como os problemas sociais e consecutiva ausência de respostas às camadas mais jovens. É importante inserir os jovens na vida profissional, através da formação, reconversão e experiência, incentivando as empresas do Concelho a aceitar a realização de estágios profissionais, facilitadores da entrada dos jovens no mercado de trabalho.

É necessário existir um apoio tanto às famílias como às crianças, por forma a ser criado um elo de ligação entre a família e a escola.

Ao assumir a Câmara Municipal de Loures, esta será a primeira medida a implementar nesta freguesia: criar condições para ligar a família à escola.

Cabe aqui salientar que os cenários sociais e demográficos que existem nesta zona são causa de muitos problemas.

Há que investir na criação de um Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, na sensibilização para o ensino recorrente para aprendizagem da Língua Portuguesa para imigrantes.

A área da segurança na freguesia de Unhos / Catujal apresenta graves problemas, como consequência de inúmeros bairros de génese ilegal, imigração clandestina, juventude sem ocupação.

Como todos conhecemos, são bairros habitacionais no sentido de igualar as condições sociais das populações, transformando grandes bairros de apartamentos em autênticos guetos.
É triste focar isto, mas é uma realidade.

A freguesia de Unhos / Catujal carece de uma intervenção comunitária junto desta população, com vista à sua integração.

Sinto que ainda não se conseguiu, no nosso Concelho, uma verdadeira integração, nem o estreitamento de relações sociais, culturais e humanas entre as comunidades existentes.

Deve ser dada às autarquias um papel de liderança neste processo, dada a sua proximidade aos problemas reais dos cidadãos e famílias.

Porque não se tem dado importância a estes aspectos fundamentais, assistimos a fenómenos de aumento de criminalidade violenta, o que impõe a criação de condições de segurança, que têm de passar pela promoção do crescimento da economia, por políticas de inclusão social e pelo combate ao desemprego.

Também nesta freguesia é elevado o número de desempregados, face à estrutura económica da freguesia.

Contribuem para este cenário os problemas relacionados com as famílias e com a sua dificuldade em se organizarem para cumprirem o seu papel social.

Estas famílias não conseguem dar resposta ao seu sustento, à satisfação das necessidades básicas, ao cuidado dos mais novos e dos mais idosos.

É urgente lançar medidas de combate à crise e de estímulos a uma nova actividade económica.

É preciso entender os novos desafios e quais as respostas que têm de ser encontradas.

Ao assumir a Câmara Municipal de Loures, diligenciarei, junto de quem de direito, por medidas que combatam estas situações de pobreza e de exclusão social.

Também se sente nesta freguesia considerável tendência de envelhecimento, acentuada por pessoas a viverem sozinhas e com recursos muito baixos.

É importante dotar a freguesia de recursos e equipamentos que dêem resposta às necessidades daquela população.

Sente-se a ausência de Centros de Dia com apoio domiciliário, assim como de Lares para os mais dependentes.

A Câmara Municipal de Loures tem descurado o seu empenhamento na criação destas estruturas.

Lutarei, como Presidente da Câmara Municipal, pela criação de equipamentos condignos, como Centros de Dia com apoio domiciliário, e lares, onde os idosos possam encontrar-se e conviver, com segurança nas suas localidades.

Infelizmente, também na saúde o problema é sentido em Unhos / Catujal. Incapacidade de prestar ao cidadão os cuidados de saúde adequados, em tempo útil, com longas filas de espera para consultas e instalações inadequadas.

Como Presidente da Câmara Municipal de Loures, exigirei ao Governo uma rede de cuidados de saúde para Loures, que integrem os cuidados de forma global, dos primários aos hospitalares; lutarei pela criação de um Centro de Saúde no Catujal.

Caro companheiro Mário, tem muito trabalho a fazer, principalmente, no âmbito social.

Quero afirmar-lhe de que estarei consigo para o ajudar na resolução dos problemas que existem na freguesia, que são muitos e variados.

Com a ajuda da sua equipa e das forças vivas da freguesia encontrarão formas de combater os principais flagelos que existem nesta população.

Por último, uma palavra de incentivo a todos os presentes.
É necessário convidarmos todos os nossos amigos a votar no dia 11 de Outubro.

Todos unidos venceremos.

Discurso em São João da Talha - 20 de Setembro

Exmos. Senhores,

Estamos reunidos aqui, hoje, para apoiarmos o nosso companheiro Alain Santos, que aceitou ser o candidato à Assembleia de Freguesia de S. João da Talha, com o propósito de levar por diante o Projecto do Partido Social Democrata.

Sei que está interessado em modificar alguns cenários que se vivem nesta freguesia e torná-la atractiva a todos os que nela habitam, a visitam ou venham a escolhê-la para futura morada.

Sinto que está disponível para, com a sua equipa, trabalhar pela causa pública, dando prioridade aos projectos socio-económicos de que a freguesia carece, assim como na resolução de questões determinantes para o bem-estar da comunidade de S. João da Talha.

Como candidata à Câmara Municipal de Loures, não poderia deixar de lhe manifestar o meu apoio, caro companheiro, e desejar-lhe os melhores êxitos no combate político que vai travar para ganhar as eleições à Assembleia de Freguesia.

S. João da Talha precisa de uma equipa disponível, competente e empenhada para que possa, com o seu trabalho, oferecer à população melhor qualidade de vida, fomentar o desenvolvimento socio-económico, atraindo empreendimentos que ajudem a criar postos de trabalho, com reflexo para os mais jovens.

Situada na Zona Oriental do Concelho, S. João da Talha tem fortes traços urbanos e encontra-se situada na cintura industrial que vai de Sacavém a Vila Franca de Xira.

Analisando a área geográfica e administrativa, verifica-se que S. João da Talha está incluída nas freguesias com maior área e com uma densidade populacional semelhante à de Santa Iria de Azóia.

Também nesta freguesia, a evolução demográfica realça crescimento da população (15,9%), verificando-se a presença de uma população mais jovem.

O índice de envelhecimento e de dependência dos idosos é considerável, tendência registada em todo o Concelho de Loures.

Ao nível da instrução da população, apercebemo-nos da existência de uma percentagem elevada de pessoas apenas com o 1.º Ciclo, fruto de uma estrutura etária e da existência de muitos idosos.

Existe ainda um elevado número de pessoas analfabetas ou com baixo grau de escolaridade, que é sinónimo de baixa qualificação, sendo, por isso, um factor de constrangimento do ponto de vista do emprego e formação profissional.

Para equilibrar estes dados, há a registar a presença de um elevado número de pessoas nos graus de ensino de escolaridade obrigatória, o que deve corresponder, aliás, aos grupos etários jovens.

S. João da Talha enferma dos mesmos problemas que afligem as outras freguesias. Demonstra carências preocupantes nas áreas das 1.ª e 2.ª infâncias, nos idosos, no emprego, na saúde e na imigração.

Na educação, a problemática recai no abandono e absentismo escolar, fenómeno resultante de problemas relacionados com a insegurança que se vive junto aos estabelecimentos de ensino.

Subjacentes a estas problemáticas, encontram-se relacionados os problemas sociais e a consecutiva ausência de respostas às camadas sociais mais jovens.

Ao assumir a Presidência da Câmara Municipal de Loures, esta será a primeira medida urgente que dedicarei a S. João da Talha, criando um elo de ligação entre a família e a escola e proporcionando uma melhor integração no mundo escolar.

Alguns indicadores não traduzem necessariamente situações de pobreza extrema ou exclusão social, mas podem revelar potenciais riscos no futuro quanto à vulnerabilidade de pessoas, tanto do ponto de vista social como económico.

Verifica-se, igualmente, nesta freguesia a existência de estrangeiros, cuja integração nem sempre tem corrido bem.

Existem alguns comportamentos menos correctos, fruto das mudanças no contexto de vida que se reportam a rupturas com os laços familiares, dificuldades de acesso a determinados bens e serviços, o que tem colocado estes grupos em risco de exclusão social.

A população de S. João da Talha sempre teve como principal meio de vida o trabalho. Tem, actualmente, um número elevado de idosos a viver da sua pensão de reforma.

O sector secundário, tão importante nesta cintura industrial, tem vindo a perder, gradualmente, o seu peso, e também nesta freguesia, como consequência do encerramento de diversas indústrias que lançaram para o desemprego imensos trabalhadores.

Como consequência deste cenário, sente-se, nesta freguesia, um elevado número de desempregados de longa duração, fruto de uma escolaridade mínima e de pouca qualificação profissional.

Também na população activa ocorre um elevado número de desempregados jovens, tratando-se de um novo emprego.

Urge criar medidas que promovam uma transição adequada dos jovens para a vida activa. A sua integração na vida profissional deve passar pela formação e reconversão, em alguns casos.

Loures tem necessidade urgente que se criem condições para a fixação de pequenas e médias empresas, que ajudem a desenvolver e a promover a convergência económica e social de que o Concelho precisa.

Todos temos conhecimento que a maioria das pequenas e médias empresas lutam com a falta de recursos humanos qualificados.

É importante investir na criação de protocolos entre a Câmara Municipal, o Ministério da Ciência e Tecnologia e as empresas do Concelho para a criação de um Centro de Formação Profissional que ajude a preparar, com eficiência, os jovens para o mercado de trabalho, e também para o rejuvenescimento do tecido empresarial.

S. João da Talha apresenta grande défice em equipamentos sociais.

Dado o elevado grau de envelhecimento, sente-se a necessidade de Centros de Dia com apoio domiciliário, assim como de Lares para os mais dependentes.

Urge a criação de estruturas que apoiem esta vertente tão carenciada no nosso Concelho. Loures tem um défice enorme no tocante às respostas globais para a terceira idade.

Lutarei, como Presidente da Câmara, pela criação de equipamentos condignos onde os idosos possam encontrar-se e conviver, com segurança, nas suas localidades.

Também a área da saúde assume determinados constrangimentos nesta freguesia, apesar de, em 2004, ter sido criado um novo Centro de Saúde. O problema reside no tempo de espera para se ser atendido pelo médico.

S. João da Talha carece de uma unidade de saúde familiar.

É urgente que o Concelho de Loures disponha de uma rede de cuidados de saúde, repartida em unidades locais de saúde, que integrem os cuidados de forma global, dos primários aos hospitalares.
No nosso Concelho, o sentimento de insegurança prevalece na população e é atribuído à própria precariedade das condições de vida que se vivem em alguns bairros.

Loures precisa de uma estratégia de segurança.

Todos sabemos que a questão da insegurança muito dificilmente se resolve só com policiamento.

Há que encontrar medidas que passem por maior intervenção junto da população realojada e pela construção de equipamentos sociais para crianças e jovens.

Todos estes indicadores enumerados, tenho a certeza de que eles são, também, as razões da sua candidatura onde todos possam partilhar novas ideias e soluções inovadoras, que passarão por criar mais estacionamento, mais espaços de lazer e melhor qualidade de vida.

Compreendo que não vai ser fácil corresponder a todas estas necessidades.

Caro companheiro, quero afirmar-lhe que pode contar comigo para o ajudar, e à sua equipa, nesse trabalho, e de que juntos vamos encontrar respostas para os problemas que existem nesta freguesia.

Os nossos objectivos são servir a população e os seus interesses.

Estou convicta de que no dia 11 de Outubro estaremos a festejar a vitória do PSD e satisfeitos por termos compreendido que valeu a pena lutarmos por aquilo em que acreditamos: servir a comunidade de S. João da Talha.

Discurso no Prior Velho - 19 de Setembro

Exmos. Senhores,

Quero, em primeiro lugar, congratular-me pela candidatura do nosso companheiro José Figueira, que aceitou o convite para liderar o projecto do Partido Social Democrata à Junta de Freguesia do Prior Velho.

Tenho a certeza que sente o pulsar desta população, que conhece bem os seus problemas e preocupações e, sobretudo, que está disponível para fazer da freguesia do Prior Velho um lugar onde todos gostem de viver.

Como candidata à Câmara Municipal de Loures, não poderia deixar de estar aqui convosco para apoiar o nosso candidato e desejar-lhe os melhores resultados, porque quero que ganhe as eleições para a Assembleia de Freguesia do Prior Velho.

Em democracia, uma das formas mais civilizada e proactiva de demonstrar a discordância é a apresentação de uma candidatura de quem está disponível para ouvir, aprender e servir, o melhor por Prior Velho.

A freguesia do Prior Velho precisa de uma equipa disponível e competente para que, com o seu trabalho, possa oferecer à população melhor qualidade de vida e fomentar o desenvolvimento, para atrair empreendimentos que ajudem a criar postos de trabalho, com incidência para os mais jovens.

Criada em 1989, a freguesia do Prior Velho nasceu do desmembramento do território de Sacavém. Está situada numa Quinta, a Quinta do Prior Velho, que hoje vê dividido o seu território numa zona habitacional e outra industrial e de serviços.

Nas primeiras décadas deste século, a freguesia ganha forma graças às migrações do interior do país, nomeadamente, Alentejo e Beiras, que se fixavam junto da Capital à procura de emprego, arrendando pátios e vilas, que ainda hoje existem e que determinam fortemente o seu cariz habitacional.

O seu crescimento deve-se, mais tarde, à construção de importantes infraestruturas, como o Aeroporto da Portela e a Auto-estrada do Norte.

Estas infraestruturas, aliadas à proximidade da freguesia à cidade de Lisboa, tornaram este espaço num potencial para a fixação de empresas.

Todas estas fases de inovação e crescimento estão bem patentes na estrutura geográfica da freguesia.

Face ao seu traço urbano, Prior Velho apresenta uma densidade populacional elevada, acima da média concelhia.

A sua evolução demográfica mostra-nos um aumento substancial de habitantes, não por migrações internas, mas pelo grande número de imigrantes e pela população que tem aflorado às novas urbanizações.
Como a maioria das freguesias do Concelho, Prior Velho está claramente a envelhecer, e não se tem verificado renovação na sua população, o que caracteriza uma população maioritariamente adulta.

A sua população tem como principal meio de vida o trabalho, embora 31,8% se destaque para os indivíduos sem actividade económica.

Quanto aos sectores de actividade, está bem patente o peso esmagador do sector terciário; 85,6% da população trabalha por conta de outrem.

Relativamente à população imigrante, no Prior Velho, 14% é de origem africana, predominando guineenses e cabo verdianos.

Esta realidade, que é o reflexo de um processo de descolonização, explica, em grande medida, o surgimento da concentração de habitações de carácter clandestino e estruturalmente precárias.

No Prior Velho existe um bairro de barracas, uma urbanização de realojamento e um fenómeno distinto, fruto da história da freguesia, e para o qual devemos estar atentos face à sua especificidade de habitação e à sua degradação – que são as vilas.

As vilas do Prior Velho podem dividir-se em dois tipos: as vilas da entrada da freguesia, as mais antigas (que marcam o nascimento do povoado desta freguesia), e as vilas que se construíram nos prédios devido à grande remessa de imigrantes nos anos 60 e 70.

Estas vilas são espaços arrendados. As primeiras, resultantes do desmembramento de quintas, têm vários proprietários, devido ao facto de serem terrenos com vários herdeiros, o que dificulta que se resolvam questões como obras de melhoramento das casas, que acabam por ser custeadas pelos inquilinos.

Nas segundas vilas, existe total desresponsabilização pela forma como foi desmembrado e está a ser ocupado o espaço. Vivem-se, nestas vilas, situações de extrema pobreza e de falta de condições de habitabilidade.

Também no Prior Velho é elevado o número de desempregados, face à crescente alteração demográfica da freguesia.

Consubstanciam este cenário os problemas relacionados com as famílias e com a sua dificuldade em se organizarem por forma a cumprirem o seu papel social.

Sente-se que estas famílias não conseguem dar resposta ao seu sustento, à satisfação das necessidades básicas, ao cuidado dos mais novos e dos mais idosos.

Urge, nesta freguesia, lançar medidas de combate à crise e de estímulos a uma nova actividade económica.

Igualmente, há que criar condições para dar resposta aos idosos e aos jovens.
Prior Velho encontra-se em forte expansão e, portanto, a aumentar as suas necessidades, pelo que se torna urgente que a Autarquia olhe com particular atenção para esta realidade.

Os equipamentos existentes estão limitados.

Há que investir na construção de novos espaços de utilidade pública, nomeadamente, em creches, ATL e escolas para os mais novos e Centros de Dia com apoio domiciliário para os mais idosos.

O investimento na alteração da sua estrutura habitacional, com maior qualidade, exige investimento em equipamentos que sirvam a população para não correr o risco de ver esse investimento comprometido.

Prior Velho precisa de um olhar diferente!

Ao assumir a Câmara Municipal de Loures, Prior Velho será das prioridades a que darei atenção.

Também na Área Oriental do Concelho, e muito em especial no Prior Velho, o sentimento de insegurança prevalece na população.

Todos sabemos que o problema da insegurança é, em muitos casos, falta de integração social. Ela prevalece na população e é atribuída à própria precariedade das condições de vida que se vivem em Loures, fruto de um planeamento urbanístico errado, que atirou para verdadeiros guetos as populações económica e culturalmente mais carenciadas.

Loures precisa de um Plano Estratégico para combater a insegurança. O seu êxito passa por criar parcerias de cooperação entre as instituições da freguesia, associações juvenis, forças policiais e tecido empresarial.

Caro companheiro José Figueira, não o quero assustar com o trabalho que o espera.

Nunca soçobraremos face aos problemas. Pelo contrário, os problemas foram sempre para o PSD o maior estímulo à nossa acção política.

Mais uma vez, quero afirmar-lhe que estarei sempre presente quando for necessário para o ajudar a encontrar soluções para minorar os problemas que afligem esta população.

O que nos une é servir a população e resolver os seus problemas.

Estou convicta de que no dia 11 de Outubro estaremos a festejar a vitória do PSD e cientes de que valeu a pena o nosso combate político na defesa dos interesses da comunidade do Concelho de Loures.

Discurso em Moscavide - 19 de Setembro

Exmos. Senhores,

É com muito gosto que partilho com todos vós a apresentação da candidatura do nosso companheiro Sérgio Perfeito, que aceitou o convite do Partido Social Democrata para liderar o Projecto à Junta de Freguesia de Moscavide.

Tenho a certeza que ao aceitar ser candidato por esta terra o faz com a convicção de que pode mudar os acontecimentos dos próximos quatro anos, apresentando aos seus eleitores um projecto que tem por objectivo modificar alguns cenários nesta freguesia.

Quero desejar-lhe, caro companheiro, e como candidata à Câmara Municipal de Loures, os melhores êxitos na caminhada que vai efectuar até às eleições do dia 11 de Outubro.

Estou consigo, companheiro Sérgio Perfeito, e tudo farei para o ajudar no combate político que se avizinha.

O Partido Social Democrata, ao convidá-lo para candidato à Assembleia de Freguesia de Moscavide, fê-lo com a convicção plena de que é o candidato certo para exercer as futuras funções de Presidente de Junta e capaz de, em colaboração com as forças vivas da freguesia, encontrar soluções que concorram para o bem-estar desta comunidade.

Moscavide tornou-se freguesia em 1928 depois de deixar de pertencer à freguesia dos Olivais Extra. Em 1964 foi elevada a vila.

Situada nos subúrbios da Capital, veio a desenvolver-se como dormitório, constituindo, apesar de tudo, uma das melhores estruturas urbanas periféricas de Lisboa.

A vila de Moscavide devido ao facto de se encontrar entre as Quintas da Vitória, Quinta do Cabeço, o Seminário dos Olivais, o Rio Tejo e a cidade de Lisboa, não conseguiu ocupar um território que correspondesse a esse crescimento.

Com pouco mais de 1 Km2, regista uma alta densidade populacional.

A instalação de indústrias como a INDEP e a Petrogal foram responsáveis pela fixação dos migrantes que, nas décadas de 40 e 50, vieram do Alentejo e das Beiras.

A premência em dar respostas às necessidades habitacionais traduziu-se numa grande especulação imobiliária, que teve como consequência um mau exemplo de planeamento urbanístico, cujos reflexos se fazem sentir de há muito.

Existe um decréscimo da população juvenil e um aumento considerável da população idosa, ou seja, a estrutura etária está muito envelhecida.

Entre a população activa predominam os trabalhadores do sector terciário e secundário; 80% dos estabelecimentos pertencem ao sector terciário, sendo 60% unidades comerciais, restaurantes e similares.
7,8% da população está reformada.

Ao nível da instrução da população, apercebemo-nos da existência de uma percentagem elevada de indivíduos que não sabe ler nem escrever e uma reduzida percentagem completou o Ensino Secundário.

Com estes cenários, Moscavide também vive e sente os problemas em termos físicos, demográficos e sociais.

Esta freguesia tem algumas fragilidades, fruto da sua situação geográfica e da falta de planeamento urbanístico.

Com a criação da Expo, Moscavide estendeu o seu espaço que contrasta com a actual freguesia.

A existência de uma população muito idosa e de fracos recursos exige a criação de mais estruturas de apoio que passam pela criação de novos Centros de Dia que promovam a saúde, o bem-estar e a ocupação activa da pessoa idosa.
É determinante proporcionar a mudança de comportamentos e atitudes para com os idosos, pela ajuda que se pode prestar no sentido de uma melhor adaptação ao estatuto do idoso, potenciando um envelhecimento integrado e uma melhor qualidade de vida.

Em Moscavide existem muitos idosos em situações de solidão e abandono familiar.

Também nesta freguesia a área da saúde assume determinados constrangimentos que, com mágoa, reconhecemos que são transversais às freguesias da Área Oriental do Concelho, e são os mais idosos que mais sofrem com a carência de cuidados de saúde.

Assiste-se, hoje, à incapacidade de se prestarem os cuidados de saúde adequados, e em tempo útil, às filas de espera para obter uma consulta e às instalações inadequadas para quem as utiliza e para quem nelas trabalha.

Este é o verdadeiro cenário que se vive em Moscavide. Às 6 horas da manhã, o Centro de Saúde de Moscavide já tem uma longa fila de utentes, na sua maioria idosos e sem condições. Aguardam de pé, na rua, sujeitos ao frio e à chuva.

Isto é uma vergonha!

Continuarei a afirmar que, ao assumir a Câmara Municipal, proporei ao Governo uma maior e melhor rede de cuidados de saúde para Loures, repartida em unidades locais de saúde que integrem os cuidados de forma global.

Isto pressupõe um novo Centro de Saúde para Moscavide, com valências de cuidados de saúde primários, assim como, a criação de unidades de saúde familiar.

É elevado, também, aqui, o número de desempregados, face à predominante alteração da estrutura económica da freguesia.

Também as baixas qualificações da população acarretam vulnerabilidades acrescidas no desemprego, factores que têm um papel decisivo na reprodução da pobreza e na pouca competitividade e qualificação do tecido económico da freguesia.

Moscavide tem muito poucas possibilidades de inverter estes cenários por limitações de espaço para construções sociais e empresariais de raiz.

O flagelo da insegurança tem, igualmente, assumido contornos consideráveis nesta freguesia.

Por muito que nos custe afirmá-lo, a insegurança é atribuída à própria precariedade das condições de vida que se vivem no nosso Concelho, situações que se repetem no dia a dia em cada freguesia.

Nunca me cansarei de afirmar que Loures precisa de uma estratégia de segurança.

Ao assumir a Câmara Municipal de Loures, defenderei uma política de prevenção assente num plano, com visão de conjunto, com meios, objectivos e recursos, e com horizontes temporais claros.

Caro companheiro Sérgio Perfeito, o Partido Social Democrata não é um partido conservador e acomodado. Ao longo da nossa história sempre fomos capazes de dar resposta com iniciativas e criatividade às exigências dos nossos tempos.

Apesar de Moscavide não usufruir de espaço para novos desenvolvimentos, muito há a fazer nesta freguesia.

Há que estudar o problema do estacionamento e do seu tráfego, assim como a limpeza e higiene urbanas, tão necessitadas nesta freguesia.

A criação de espaços verdes e parques infantis deve ser também prioritária.

Eliminar as barreiras arquitectónicas para melhoria da mobilidade são também factores importantes.

Como acabei de referenciar, muito trabalho vai ter que ser feito em Moscavide.

Comigo, consigo e com a sua equipa vamos encontrar soluções para colmatar os problemas mais prioritários de Moscavide.

É com muita confiança que aguardamos os resultados do dia 11 de Outubro.

Tenho esperança que o Partido vencedor das Autárquicas seja o Partido Social Democrata.

Estaremos todos juntos para festejar este acontecimento.

Discurso na Portela - 18 de Setembro

Exmos. Senhores,

Tenho imenso gosto em partilhar convosco este acto, que é para mim muito sentido, reconfortante, mas também simbólico, porque desejo entregar as chaves desta freguesia à Dra. Maria Manuela Dias.

Tive a oportunidade, durante doze anos que exerci funções nesta Junta de Freguesia, de me aperceber o quanto é preciso trabalhar, mas trabalhar bem, com consciência, determinação, e sentido de responsabilidade, numa acção de serviço público.

Durante este tempo, foi um prazer poder contribuir para a humanização deste bairro, intervindo aos níveis social, cultural, educacional, ambiental e de lazer, prestando diversos serviços à população e acolhendo as suas iniciativas.

Há muito que no meu espírito bailava que pessoa deveria convidar para me substituir e que me transmitisse a tranquilidade de que a Portela irá continuar no bom caminho.

Recaiu na Dra. Maria Manuela Dias, membro deste Executivo, com quem tive a possibilidade de trabalhar durante quatro anos, o que me deu a oportunidade de conhecer as suas qualidades, o seu carácter e a disponibilidade da entrega à causa pública.

Não é uma candidata desconhecida. A sua acção desenvolveu-se num local muito importante para a sociedade. Dirigiu a Escola Secundária da Portela.

É também um lugar difícil e, muitas vezes, incompreendido porque se têm de avaliar resultados (felizes os que são incompreendidos, porque é sinal de que não se afastaram da trajectória que premeia o esforço, o mérito, a eficiência e a imagem de organização).

Trabalhar na Educação, que é a base do livre desenvolvimento da pessoa, o alicerce de todo o nosso desenvolvimento económico, social e cultural, exige combate ao facilitismo, a instalação de uma cultura de exigência e de rigor, traduzida na efectiva valorização do ensino e no seu reconhecimento pelas famílias, pelas empresas e pelos alunos.

Cara companheira e amiga Dra. Maria Manuela Dias, vi o seu programa e fiquei feliz porque ele traduz o pensamento e vontades que, ao longo destes quatro anos, debatemos e que nos comprometemos em levar por diante na Portela.

Isso é já uma vitória porque não se desvia dos objectivos que o Partido Social Democrata definiu para esta freguesia desde 1998.

Continuo a estar a seu lado, mesmo num lugar diferente, mas sempre com a mesma paixão porque a Portela merece o meu olhar e a minha atenção.

Candidatei-me à Câmara Municipal de Loures como todos sabem. Não só por um dever de cidadania, mas também por um imperativo de consciência e porque acredito na transparência como princípio inerente ao exercício do poder democrático.

A política só faz sentido quando tem como objectivo fundamental ouvir os munícipes sobre os temas que mais os preocupam e ser capaz de perspectivar e preparar o próximo futuro.

Estou disponível, como sempre, para servir, com a seriedade do meu esforço, com a certeza do meu propósito de contribuir para um melhor futuro colectivo, com a capacidade de compreender qual é, em cada momento, o verdadeiro interesse para o Concelho.

O projecto do Partido Social Democrata para o Concelho de Loures assume como orientação permanente a ideia de desenvolvimento, que acredita no indivíduo, na sua capacidade criadora e no reconhecimento do mérito.

Só assim será possível a construção de um Concelho moderno, a participação de uma comunidade mais competitiva, responsável e consciente dos seus valores.

Loures precisa:
- De uma trajectória de crescimento sustentado, de convergência com os outros concelhos da Área Metropolitana de Lisboa;

- De uma nova dinâmica que assente na melhoria da produtividade, de esforços sérios de inovação e progresso tecnológico;

- De uma nova dinâmica produtiva, assente em inovações empresariais que permitam combater o desemprego e reduzir as desigualdades sociais;

- De assegurar um clima de confiança e estabilidade, em que as iniciativas empresariais, criadoras de riqueza e emprego, possam ser bem sucedidas;
- De reduzir a carga fiscal sobre as famílias (Imposto Municipal sobre Imóveis) e sobre as empresas (Derrama), para dinamizar a economia, criando efectiva riqueza;

- De promover o empreendedorismo, designadamente, as novas tecnologias ambientais, as tecnologias de informação, a agricultura, a floresta, o turismo e o lazer;

- De uma rede de cuidados de saúde, repartida em unidades locais de saúde que integrem os cuidados de forma global, dos primários aos hospitalares;

- De uma estratégia de segurança, capaz de defender uma política de prevenção, assente num plano com visão de conjunto, meios, objectivos, recursos e horizontes temporais claros.

Sinto que muito trabalho há a fazer neste Concelho. Com a minha equipa, na Câmara, e com a equipa da Assembleia Municipal, vamos, em conjunto, trabalhar por Loures.

Nunca soçobraremos face aos problemas, pelo contrário; os problemas foram sempre para o Partido Social Democrata o maior estímulo à nossa acção política.

Porque não me resigno ao imobilismo, às falsas promessas e à falta de coragem em apresentar soluções inovadoras, corajosas e de ruptura, que aqui estou, publicamente, a assumir, perante todos vós, um compromisso.

Faço-o com a plena consciência da possibilidade que tenho, do dever que tenho de trabalhar na construção de um projecto alternativo, para o qual todos os contributos serão ponderados e desenvolvidos para ganhar a Câmara Municipal de Loures.

A política deve estar acima dos interesses individuais e deve basear-se num compromisso que assente numa responsabilidade assumida perante todos os habitantes de Loures, sem excepção.

A forma de o assumirmos é firmarmos um contrato com os eleitores e os seus eleitos, numa relação de confiança. Um contrato de todos os cidadãos entre si.

Porque acredito na Política e quero consolidar os laços de confiança com os cidadãos, assumo, hoje, e neste local, de onde lancei a minha candidatura à Câmara Municipal de Loures, o compromisso solene de assinar um Contrato Político, um Contrato Autárquico, com todos os cidadãos do Concelho de Loures.

Caros portelenses e amigos, a política só tem sentido com valores. Valores como a verdade quando se fala dos munícipes, a seriedade do discurso e dos argumentos políticos, o realismo das propostas, a responsabilidade na actuação e nos caminhos assumidos, e o sentido de compromisso com o futuro, com as novas gerações que nos hão-de suceder.

São estes os valores que me norteiam. Espero merecer a confiança de todos e no dia 11 de Outubro festejarmos as vitórias do PSD, pela conquista da freguesia da Portela e da Câmara Municipal de Loures.

A todos um muito e carinhoso obrigada.

sábado, 19 de setembro de 2009

Discurso na Bobadela

Exmos. Senhores,

A nossa presença aqui, hoje, tem como objectivo apoiar o nosso candidato Silva Costa que, uma vez mais, aceitou o convite para liderar o projecto do Partido Social Democrata à Junta de Freguesia da Bobadela.

Ao assumir o desafio para gerir esta Vila, sentiu que era necessário e urgente dar outra vida à freguesia, imprimindo-lhe uma nova prática política, consubstanciada na modernidade e no desenvolvimento sócio-económico.

Sei que vive há muitos anos na freguesia da Bobadela, conhece bem os seus problemas, as preocupações da população que aqui habita e também as suas causas.

Quero manifestar-lhe todo o meu apoio nesta luta que ambos vamos ter de travar para alcançar a vitória do Projecto do Partido Social Democrata, que tem como prioridade a conquista da Presidência da Câmara Municipal de Loures e a da Junta de Freguesia da Bobadela.

Todos os que aqui nos encontramos estamos confiantes no companheiro Silva Costa e na sua equipa, convictos de que vai ser possível mudar os acontecimentos dos próximos quatro anos, dando aos seus eleitores a possibilidade de escolherem entre projectos e equipas diferentes.

Acredito que juntos, com muito trabalho e sentido de responsabilidade, vai ser possível mudar o rumo das políticas que têm sido seguidas por Loures.

O PSD está unido e preparado para, desde já, travar e ganhar este combate autárquico em Loures.

Situada na Zona Oriental de Loures, Bobadela tem fortes traços urbanos, e está localizada na cintura industrial que vai de Sacavém a Vila Franca de Xira. Tem uma área de 3,37 Km2, cerca de 9.000 habitantes e uma densidade populacional de 2.545 hab/Km2.

Como todas as freguesias da área do Concelho de Loures, Bobadela enferma dos mesmos problemas em termos físicos, demográficos e sociais.

Sofre da mesma tendência de envelhecimento de outras freguesias limítrofes, o que constitui já um significativo grupo social na estrutura demográfica da freguesia (35,5%).

Uma grande parte destes idosos tem como principal fonte de rendimento a sua pensão de reforma, e acentua-se o cenário de pobreza e exclusão social.

Impõe-se dotar a freguesia de recursos e equipamentos que dêem resposta às necessidades daquela população.

São necessários Centros de Dia com apoio domiciliário, que promovam a saúde, o bem-estar e a ocupação activa da pessoa idosa.
Os Lares são também necessários para os mais dependentes.

Urge a criação de estruturas que apoiem esta vertente tão carenciada no nosso Concelho.

Loures tem um défice enorme no tocante às respostas globais para a terceira idade.

Ao assumir a Presidência da Câmara Municipal, exigirei ao Governo a criação de equipamentos condignos, onde os idosos possam encontrar-se e conviver, com segurança, nas suas localidades.

Também a área da saúde assume determinados constrangimentos nesta freguesia que são, de algum modo, transversais às restantes freguesias do Concelho.

Defendo para o Concelho uma política de verdade na área da saúde, que responda cabalmente às necessidades da população e ofereça uma efectiva cobertura territorial do nosso Concelho.

Considero absolutamente escandaloso que, decorridos 14 anos após a promessa do Eng. Guterres, em 1995, e a sua Ministra da Saúde, tenha garantido, por duas vezes, no local, a construção do Hospital, tenhamos assistido há dias a mais um espectáculo de circo anunciando a sua construção.

Não posso calar a minha indignação pela forma como se respeitam as populações.

Proporei ao Governo uma rede de cuidados de saúde, repartida em unidades locais de saúde que integrem os cuidados de forma global, dos primários aos hospitalares.

Também o desemprego assolou esta freguesia. Bobadela precisa de definir uma política de crescimento sustentado, em convergência com os parceiros sociais e na reconversão de algumas empresas desactivadas, que permitam combater o desemprego e reduzir as desigualdades sociais.

Urge criar incentivos à instalação de empresas na freguesia, assente numa nova e inovadora dinâmica produtiva, assim como valorizar os recursos específicos da zona, onde o Comércio Tradicional tem um papel importante na vida das pessoas.

A ausência de uma boa estratégia política tem conduzido muitas zonas do Concelho a situações de empobrecimento e desemprego.

Todos sentimos que a nossa sociedade se alterou nos últimos anos.

Os contornos da insegurança dos últimos tempos são, igualmente, sentidos na Bobadela. Com frequência, assistimos a fenómenos de criminalidade violenta, junto de situações de exclusão social relacionadas com altas taxas de desemprego, baixa qualificação profissional e níveis de instrução baixos.

Também nas escolas da freguesia se destacam valores elevados de abandono e absentismo escolar, e os indicadores respeitantes ao Ensino Secundário são assustadores.

Há que inverter este cenário, dando-se prioridade à criação de um gabinete, em cada Agrupamento Escolar, de apoio à família e ao aluno, com vista a estimular a inter-relação entre a família, a escola e a comunidade.

Caro companheiro Silva Costa, não é fácil gerir comunidades. Impõe trabalho, competência e empenhamento. Acredito no companheiro e na sua equipa para alcançar o grande objectivo a que se propôs: ganhar a Presidência da Junta de Freguesia.

Bobadela precisa do seu combate político para ver resolvidos alguns problemas relacionados com o ambiente, como o desassoreamento e despoluição do Rio Trancão, e lutando pela sua requalificação para tornar navegável a zona do Rio que banha as freguesias de Unhos, Sacavém e Bobadela.

Não deixarei de lutar a seu lado por esta causa, como também pela criação do passeio ribeirinho junto ao Tejo, ligando a Expo a Santa Iria de Azóia pela margem direita do rio.

Unidos pelos mesmos objectivos para mudar Loures, vamos ser capazes de dar a vitória do Partido Social Democrata, nas eleições do dia 11 de Outubro.

Cá estarei para lhe dar um abraço.

Discurso na Apelação

Exmos. Senhores,

Como candidata à Câmara Municipal de Loures, não podia deixar de estar aqui convosco para apoiar a nossa candidata à Junta de Freguesia da Apelação e desejar-lhe as maiores felicidades na nova vida que vai iniciar, com o objectivo de ganhar as eleições à Assembleia de Freguesia.

Estou consigo, companheira Aurora Bento, e tudo farei para a ajudar no combate político que se avizinha.

O Partido Social Democrata sabe bem o que faz falta na Apelação e, por isso, a convidou com a plena certeza de que é a candidata indicada para desempenhar a função de Presidente da Junta de Freguesia.

Tenho a certeza que ao aceitar ser candidata por esta terra o faz com a convicção de que pode mudar os acontecimentos dos próximos quatro anos, dando aos seus eleitores a possibilidade de escolher entre projectos e equipas diferentes.
A freguesia da Apelação precisa de uma equipa competente, audaz, que seja capaz de imprimir um novo rumo e de fomentar o desenvolvimento para atrair empresas e criar mais emprego, principalmente, para os mais jovens.

Cara companheira Aurora Bento, estarei consigo nesta luta.

Sei que este é também o seu pensamento e que está decidida, com a sua equipa, em dar a esta freguesia todo o seu saber, o seu empenhamento e o seu querer.

Não vai ser fácil gerir esta freguesia.

Como em todas as freguesias do Concelho, também aqui se vivem e sentem os problemas em termos físicos, demográficos e sociais.

A Apelação é uma freguesia que tem sofrido algumas transformações demográficas ao longo dos últimos anos, fruto do acolhimento de um bairro social – o Bairro Quinta da Fonte.
A população mais jovem do Concelho situa-se nesta freguesia.

Atendendo à estrutura etária da população, verificam-se índices de envelhecimento muito significativos, tendência registada em todo o Concelho de Loures.

Ao nível da instrução da população, apercebemo-nos da existência de uma percentagem elevada de indivíduos que não sabem ler nem escrever (16%) e muitos sem nenhum grau de ensino (13%).

Verifica-se uma predominância de níveis de escolarização relativamente baixos na freguesia, cujos valores mais elevados se situam ao nível do 1.º ciclo do Ensino Básico (45%), fruto de uma estrutura etária e da existência de muitos idosos.

Na Educação, a problemática recai no abandono e absentismo escolar, fenómeno resultante de problemas relacionados com a insegurança que se vive junto aos estabelecimentos de ensino. Subjacentes a estas problemáticas encontram-se relacionados os problemas sociais e a consecutiva ausência de respostas às camadas mais jovens.

Ao assumir a Presidência da Câmara Municipal de Loures, esta será a primeira medida urgente que dedicarei à Apelação, criando um elo de ligação entre a família e a escola e proporcionando uma integração no mundo escolar.

Igualmente aqui se sente a presença de população de nacionalidades estrangeiras, oriunda de países como Cabo Verde, Guiné-Bissau e Angola.

A população imigrante é caracterizada por um conjunto de problemas que lhe está comummente associado, nomeadamente, a ilegalidade, a constante mutação de habitação e os trabalhos precários, devendo-se à escolaridade relativamente baixa.

Como sabemos, Loures é habitado por um mosaico multicultural, e a freguesia da Apelação carece de uma intervenção comunitária junto desta população, com vista à integração e à valorização dos imigrantes nas suas diferentes áreas sociais.

Quando for eleita Presidente da Câmara Municipal de Loures, esta será a segunda medida urgente que dedicarei à Apelação.

Também no nosso Concelho o sentimento de insegurança prevalece na população e é atribuído à própria precariedade das condições de vida que se vivem, fruto de um planeamento urbanístico errado que atirou para verdadeiros guetos as populações económica e culturalmente mais carenciadas.

A freguesia da Apelação precisa de uma estratégia de segurança.

Todos sabemos que a questão da insegurança muito dificilmente se resolve só com policiamento.

Lutarei para encontrar, para esta zona concreta, medidas de intervenção que passarão, além do policiamento, por ocupação para os jovens, por maior intervenção junto da população realojada e pela construção de equipamentos sociais para crianças e jovens.

Infelizmente, também na saúde o problema é sentido na Apelação. Incapacidade de prestar ao cidadão os cuidados de saúde adequados, em tempo útil, com longas filas de espera por consultas e instalações inadequadas.

Há muito que esta população reclama a abertura de um posto de primeiros socorros, da criação de um Centro de Saúde no Catujal e o alargamento do Centro de Saúde da Apelação.

Terei em consideração estas vossas preocupações.

Proporei ao Governo uma rede de cuidados de saúde para Loures, repartida em unidades locais de saúde que integrem os cuidados de forma global.

Lutarei, ainda, pelo aprofundamento da rede de cuidados continuados e defenderei, de forma consistente, apoios à assistência domiciliária.

A nossa candidata vai ter uma grande tarefa em mãos.

Os habitantes da Apelação esperam de si, e da sua equipa, capacidade, empenho e trabalho para lhes poder resolver os problemas que os aflige. E, são muitos!

Também nesta freguesia se sente a necessidade de se criarem condições para a fixação de pequenas e médias empresas que ajudem a desenvolver e a promover a convergência económica e social para atrair novos postos de trabalho, combatendo o desemprego e proporcionando oportunidades para os mais jovens.

Todos estes indicadores enunciados, tenho a certeza de que eles são, também, as razões da sua candidatura e do seu compromisso de trabalhar por uma freguesia, onde todos possam partilhar novas ideias e soluções inovadoras, que passarão por criar mais estacionamento, mais espaços de lazer e melhor qualidade de vida, não descurando um maior apoio social aos mais carenciados.

Pode contar comigo para a ajudar nesse trabalho e juntas vamos encontrar soluções para colmatar os problemas mais visíveis da Apelação.

O nosso interesse pelos problemas dos outros e pelas suas soluções dar-nos-ão a vitória no dia 11 de Outubro.

Cá estaremos para nos abraçar com a convicção plena de que valeu a pena lutarmos, juntas, por aquilo em que acreditamos. SERVIR a comunidade da Apelação.

Discurso em Camarate

Exmos. Senhores,

Encontramo-nos, hoje, em Camarate para apoiar o nosso candidato António Cunha, que aceitou o convite para liderar o projecto do Partido Social Democrata à Junta de Freguesia.

Como candidata à Câmara Municipal de Loures, quero manifestar-lhe a minha disponibilidade e apoio, e desejar-lhe as maiores felicidades na luta que vai travar para fazer desta freguesia um lugar diferente do que existe actualmente.

Estou convicta que com a sua equipa é possível modificar alguns cenários que se vivem nesta freguesia, nomeadamente, as 26 áreas de génese ilegal e outras semelhantes, cuja legalização vai exigir muito empenho e competência.

Tenho a certeza de que acredita nas potencialidades desta freguesia, que conhece bem os seus problemas, as preocupações da população que aqui habita e que está empenhado em dar a Camarate um novo rumo.
Freguesia desde 1511, Camarate pertence ao Concelho de Loures apenas desde 1895; foi sempre uma freguesia rural com grande património histórico.

Desse património restam hoje antigas quintas e construções desfiguradas, muitas delas substituídas por loteamentos urbanos ilegais ou demolidas face ao novo traçado da CRIL.

Uma visita à freguesia de Camarate mostra que é claramente uma vila desordenada urbanisticamente, onde faltam infraestruturas de construção (face à existência de uma vasta área de construção ilegal), começando pelo sistema de drenagem natural, afectado pela construção indiscriminada e que acentua o risco de acidentes de deslizamento de terras. A desordenação territorial espelha-se, também, na mistura entre áreas de habitação e áreas de pequena indústria, armazéns e oficinas.

Esta freguesia estruturou-se a partir da Estrada Nacional 507 e da Estrada Militar em dois eixos longitudinais, com orientação Norte-Sul, que são a origem do seu desenvolvimento urbano, e um segundo eixo transversal constituído pela Estrada de Fetais.

A CRIL, o Eixo Norte-Sul e o respectivo Nó de Camarate, neste eixo, conferem uma acessibilidade acrescida a este território.

Desde 1992 que se está a desenvolver um Plano de Urbanização para a freguesia de Camarate, cujos objectivos fundamentais passam pela reconversão da imagem urbana da freguesia, alterando o seu sistema viário, proporcionando a legalização das AUGI, criando uma rede de equipamentos, definindo a estrutura verde da freguesia de qualificação ambiental, contribuindo para a resolução qualificada das necessidades da freguesia, quanto ao realojamento dos núcleos degradados integrados no PER.

Camarate tem na habitação o seu principal problema. Há um imenso trabalho a fazer, que apenas com um forte empenhamento do poder autárquico e das instituições locais poderá ter êxito.

A questão da reconversão das AUGI desta freguesia (32% do território) passa por um trabalho que depende, em muito, dos habitantes destas zonas, numa missão muito difícil e demorada, face aos dispendiosos projectos de requalificação.

Ao assumir a Câmara Municipal de Loures, criarei um Gabinete sob a minha direcção para, em conjunto com a população, proporcionar uma solução para a recuperação das AUGI, criando mecanismos para a sua qualificação e legalização.

Camarate, também, vive e sente os problemas em termos físicos, demográficos e sociais que actualmente caracterizam as freguesias do Concelho.

Tem um índice elevado, acima da média Concelhia, de abandono e absentismo nas suas escolas, reflectido nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos e no ensino secundário.

Constata-se, ainda, um elevado número de indivíduos sem grau de ensino e uma forte fatia de analfabetismo.

A sua população tem como principal meio de vida o trabalho. Grande parte desta vive do rendimento de propriedade, embora um maior número de pessoas vivam do Rendimento Social de Inserção e a cargo da família.

Constata-se que 35,6% da população não tem actividade económica.

Atendendo à estrutura etária da população, verificam-se índices de envelhecimento muito significativos, tendência registada em todo o Concelho de Loures, embora Camarate seja, na Área Oriental, a freguesia que apresenta uma população mais jovem.

Quanto à estrutura da população activa, nota-se que o sector primário quase não existe, apesar das suas origens. Apresenta maior expressão nos sectores terciário (62%) e secundário (34%).

A maioria da população empregada trabalha por conta de outrem (85% da população).

Também nesta freguesia é elevado o número de desempregados. São os indivíduos com habilitações médias que têm mais dificuldade em encontrar emprego.

Destes cenários resulta a existência de muitas situações de pobreza, face à alteração da estrutura económica da freguesia.

Urge a necessidade de lançar medidas de combate à crise e de estímulos a uma nova actividade económica.

Criar uma comunidade sustentável não é fácil. Exige trabalho, participação e, sobretudo, entender os novos desafios e quais as respostas que têm de ser encontradas.

Ao assumir a presidência da Câmara Municipal de Loures, esta será a primeira medida urgente que dedicarei a Camarate.

Caro companheiro António Cunha, são muitos os problemas que teremos de resolver em Camarate.

Todos os indicadores enunciados, tenho a certeza de que são, também, as razões da sua preocupação e do seu compromisso de trabalhar por esta freguesia, onde todos possam partilhar novas ideias e soluções inovadoras, que passarão por criar condições para melhor reordenamento da circulação automóvel, por melhores transportes e estacionamentos adequados, assim como, por espaços de lazer, não descurando um maior apoio social aos mais carenciados.

Ao ser eleita Presidente da Câmara, criarei para Camarate um plano de acção que se traduzirá num compromisso com a população, durante quatro anos, e que terá como objectivo a resolução das seguintes medidas:
1. A criação de um serviço de atendimento e apoio específico em coordenação com o meu gabinete para a resolução dos problemas das AUGI;
2. Mobilizar a população e os responsáveis locais para o investimento num “Plano de Desenvolvimento Social Urbano”;
3. Transformar o Centro Histórico no centro de encontro da população, depois de passar por uma requalificação;
4. Estruturar e renovar o tecido terciário, potenciando a criação de espaços qualificados, capazes de atrair empresas ou actividades associadas à inovação e desenvolvimento, promovendo o 1.º emprego;
5. A instalação de mais equipamentos sociais para apoio aos mais idosos e às crianças;
6. Acelerar o Plano de Urbanização com vista à reconversão da imagem urbana da freguesia;
7. Investir nas respostas ao nível do apoio social às famílias.

Companheiro António Cunha, vamos ter uma grande tarefa em mãos.

Renovo aqui a minha ajuda e juntos vamos encontrar soluções para colmatarmos os problemas mais visíveis destas populações.

Não temos que ter receio, porque o que nos une são os problemas dos munícipes e as suas soluções, motivos suficientes para alcançar a vitória no dia 11 de Outubro. A vitória do Partido Social Democrata.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Discurso em Sacavém

Exmos. Senhores,

O Partido Social Democrata apresenta para o ciclo autárquico 2010/2013 uma candidatura que aposta na modernização da cidade de Sacavém, na defesa dos interesses da sua comunidade e também no seu desenvolvimento socio-económico.

Estou convicta de que com a sua equipa se propõe trabalhar imbuída dos princípios de solidariedade, de permuta de conhecimentos e de cooperação entre todas as forças vivas da freguesia, garantindo a participação de todos na resolução de questões determinantes para o bem-estar da comunidade de Sacavém.

Como candidata à Câmara Municipal de Loures, não poderia deixar de estar aqui convosco para apoiar a nossa candidata Daniela Matos, e desejar-lhe os melhores resultados porque anseio que ganhe as eleições para a Assembleia de Freguesia de Sacavém.

Tem todo o meu apoio companheira Daniela Matos.

Pode contar com a minha ajuda e juntas vamos modificar esta freguesia.

Ao aceitar ser candidata por esta cidade, sentiu que era necessário e urgente modificá-la porque se apresenta tão diferente de outras cidades da Área Metropolitana de Lisboa.

Em 1927, Sacavém é elevada a Vila e em 1996 foi elevada à categoria de cidade. É uma cidade de contrastes devido à sua história. Já em 1977, um sociólogo escrevia sobre Sacavém, dizendo que se trata de uma realidade que pouco se alterou, um espaço povoado a esmo, disforme, agressivo e desconfortável entre o antigo desprezado e o novo inestético.

Trata-se de uma imagem que é bem o resultado dos conflitos entre os grupos sociais que intervieram neste espaço.

Sacavém destaca-se das outras freguesias da Área Oriental do Concelho por uma vincada dinâmica associativa, instituições que ainda hoje marcam a vida cultural da freguesia.

Vive e sente, como todas as freguesias do Concelho, os problemas em termos físicos, demográficos e sociais que actualmente as caracterizam.

Também as suas escolas destacam valores elevados de abandono e absentismo escolar, acima da média concelhia.

No ensino secundário, a Escola Secundária destaca-se em relação ao restante Concelho com valores que chegam aos 40%.

A sua população sempre teve como principal meio de vida o trabalho. Actualmente, tem o maior número de idosos a viver de pensão ou reforma.

O sector secundário, tão influente na história da freguesia de Sacavém, vem perdendo, gradualmente, o seu peso, pois com o encerramento de diversas indústrias é cada vez menor o número de trabalhadores neste sector.

Também nesta freguesia é bastante elevado o número de desempregados. São as pessoas com qualificações médias que têm mais dificuldade em encontrar emprego, face à crescente alteração da estrutura económica da freguesia.

A imigração é uma realidade no Concelho e Sacavém é a freguesia com maior número de população estrangeira.

Na área habitacional, Sacavém precisa de uma reflexão cuidada.

As suas “vilas” que não são mais que becos degradados, partes de casas isoladas de onde provém uma grande parte de situações de pobreza extrema e de difícil solução.

Existe uma nova realidade que se prende com a ocupação do velho Centro Histórico pela população imigrante e a urbanização Terraços da Ponte, onde a exclusão social e a desintegração se faz sentir face à restante freguesia.

Existem muitas situações de pobreza associadas à monoparentalidade, sobretudo, nas famílias africanas.

Os residentes na freguesia vivem um sentimento de insegurança face a um elevado grau de violência juvenil, cenário que é sentido pelos habitantes do Concelho, que consideram a freguesia de Sacavém como a que apresenta mais zonas inseguras em todo o Município.

Como já referi, muito trabalho há a fazer em Sacavém.

Ao ser eleita, assumo o compromisso de dar prioridade às vertentes socio-culturais e ao desenvolvimento socio-económico do Concelho.

Relanceando um olhar sobre o problema que se vive nas escolas do Concelho com abandono e absentismo, impõe-se aqui actuar e encontrar respostas a estas lacunas que passam:
§ Pela criação da figura do Provedor da Educação, que tenha como objectivo o diálogo com as escolas;
§ Pelo encontro de modalidades de acompanhamento que contribuam para o sucesso escolar;
§ Pela orientação vocacional que indique o conhecimento do que pode ser um objecto de carreira, os estudos a prosseguir e as profissões a adoptar, principalmente, em escolas com grande dificuldade de aprendizagem;
§ Pela criação de condições para que os pais possam acompanhar melhor os seus filhos, associando a política de família à Educação.

Não menos importante do que defendo para a educação, saliento a necessidade urgente de se criarem condições para a fixação de pequenas e médias empresas que ajudarão a desenvolver e a promover a convergência económica e social de que o Concelho precisa.
Todos temos conhecimento que a maioria das pequenas e médias empresas lutam com a falta de recursos qualificados.

Seria importante investir na criação de protocolos entre a Câmara Municipal de Loures, o Ministério da Ciência e Tecnologia e as empresas do Concelho para a criação de um Centro de Formação Técnico Profissional que ajudasse a criar um mercado de trabalho funcional e eficiente, que gerasse emprego para os mais jovens, contribuindo, também, para o rejuvenescimento da classe empresarial.

Também na mesma linha de pensamento da convergência económico-social, quero referenciar o problema do Comércio Tradicional que está a desaparecer no nosso Concelho e que tanto contribuiu para a sua economia.

Tem-se assistido à instalação de grandes superfícies que têm ocorrido ao acaso, ao ritmo de medidas avulsas e fortuitas que não favorecem a coesão e harmonia do território do Concelho.
Acentuaram-se desigualdades de tratamento e não se valorizaram os recursos específicos das diferentes regiões do Concelho, onde o Comércio Tradicional tinha um papel importante na vida das pessoas.

Também no nosso Concelho o sentimento de insegurança prevalece na população e é atribuído à própria precariedade das condições de vida que se vivem no Concelho, fruto de um planeamento urbanístico errado que atirou para verdadeiros guetos as populações económica e culturalmente mais carenciadas.

Loures precisa de uma estratégia de segurança.

Como Presidente da Câmara Municipal, lutarei pelo policiamento de proximidade, pelo reforço do policiamento de rua, nomeadamente, nos períodos nocturnos e nas zonas mais problemáticas, pela Comissão Permanente do Conselho Municipal de Segurança e pela rápida presença da Polícia Municipal.

A área da saúde representa um dos principais estrangulamentos à qualidade de vida das populações do Concelho de Loures.

Volvidos mais de 15 anos e a construção do Hospital ainda não existe.

Foi no governo do PSD que se lançou o concurso para a sua construção, que o governo socialista não permitiu que avançasse.

A dois meses das eleições legislativas, anuncia a construção do hospital e aponta a sua conclusão para 2013.

Considero uma vergonha esta atitude!

Com o governo socialista verifica-se a ausência de uma política de verdade na área da saúde que responda, com eficiência, às necessidades da população.

Neste domínio, entendo que não é aceitável nem socialmente justo para a população do Concelho de Loures que as extensões de saúde cubram freguesias tão extensas, que se encerrem CATUS, que cinco das freguesias não tenham unidade de saúde, que os Centros e Extensões existentes não reúnam as condições desejáveis, quer para os seus utilizadores quer para os profissionais que lá trabalham.

Ao assumir a Câmara Municipal, proporei ao governo uma rede de cuidados de saúde para Loures repartida em unidades locais de saúde que integrem os cuidados de forma global.

Cara companheira Daniela, são muitos os problemas que teremos de resolver e nunca soçobraremos por causa deles, pelo contrário, os problemas foram sempre para o PSD, o maior estímulo à nossa acção política.

O nosso interesse pelos outros e a luta pelas suas causas dar-nos-ão a vitória no dia 11 de Outubro.

Conto com todos, que é a minha e a nossa paixão para fazermos de Loures um Concelho de referência.

Discurso em Santo António dos Cavaleiros

Exmos. Senhores,

Quero, em primeiro lugar, congratular-me pela candidatura do nosso companheiro António Santos, que aceitou o convite para liderar o projecto do Partido Social Democrata à Junta de Freguesia de Santo António dos Cavaleiros.

Estou convicta de que com a sua equipa se propõe trabalhar imbuído dos princípios de solidariedade, de permuta de conhecimentos e de cooperação entre todas as forças vivas da freguesia, garantindo a participação de todos na resolução de questões determinantes para o bem-estar da comunidade de Santo António dos Cavaleiros.

Como candidata à Câmara Municipal de Loures, não poderia deixar de estar aqui convosco para apoiar o nosso candidato António Santos, e desejar-lhe os melhores resultados porque quero que ganhe as eleições para a Assembleia de Freguesia de Santo António dos Cavaleiros.

A freguesia de Santo António dos Cavaleiros precisa de uma equipa disponível e competente para que o seu trabalho possa oferecer à população melhor qualidade de vida e de fomentar o desenvolvimento para atrair empreendimentos que ajudem a criar postos de trabalho, com incidência para os mais jovens.

Porque fazem falta ao concelho os que não se resignam e vergam à discussão dos problemas, os que são audazes e vêem nas dificuldades a oportunidade para a afirmação do mérito e ainda os que têm coragem, e não têm medo de reformar e mudar, que me levam a afirmar de que vale a pena lutar por aquilo em que acreditamos.

Tem todo o meu apoio companheiro António Santos, e tudo farei para o ajudar no combate político que se avizinha.

Santo António dos Cavaleiros é uma freguesia com uma área de 3,60 Km2, foi criada em 1989 e tem actualmente uma população de 22 000 habitantes – 11% da população concelhia.

O território que hoje compõe a freguesia era uma zona de quintas, onde predominava a agricultura, sendo recente a construção de edifícios.

Há quatro décadas, o território era ocupado por algumas dezenas de famílias que habitavam em casais e quintas com casas apalaçadas e que tinham grande domínio sobre a economia rural da região.

A zona inicial de Santo António dos Cavaleiros foi alargada, tendo actualmente as seguintes localidades: Bairro da Paradela, Cidade Nova, Flamenga, Ponde de Frielas, Quinta do Conventinho, Quinta das Flores, Torres da Belavista, Vivendas do Solar e, mais recentemente, a Urbanização do Almirante.

Na análise demográfica e no que diz respeito à densidade populacional, Santo António dos Cavaleiros é uma das três freguesias do Concelho com maior concentração da população residente, verificando-se cerca de 6 100 habitantes por Km2.
Actualmente, trata-se de uma freguesia dormitório, situação que se tem vindo a alterar com a entrada de algumas empresas de comércio e serviços. É considerada uma das mais jovens freguesias do Concelho.

Conhecedores da dimensão territorial de Santo António dos Cavaleiros, verifica-se que muito trabalho há a realizar no âmbito da acção social, Educação e Ensino, transportes públicos, primeiro emprego, combate ao desemprego, segurança, e ainda da integração da população imigrante.

Relativamente à população imigrante, em Santo António dos Cavaleiros 8,4% da população detém nacionalidade estrangeira, sendo grande parte de origem africana (82% do total da população estrangeira). Oriundos do continente americano, 6% com nacionalidade brasileira, e do continente europeu – 3,8%, em particular da Europa do Leste.

Estes valores revelam-se elevados, pois, em Loures, a população estrangeira é 6,8% e na região da Grande Lisboa os estrangeiros representam 4% do efectivo populacional.

Perante estes cenários, Santo António dos Cavaleiros precisa de definir uma trajectória de crescimento sustentado, de convergência com os parceiros sociais da freguesia e de maior participação no processo de crescimento, assente numa nova dinâmica produtiva e com inovações empresariais que permitam combater o desemprego e reduzir as desigualdades sociais.

Trata-se de uma estratégia de crescimento que requer a mobilização e a participação de todos para que a freguesia de Santo António dos Cavaleiros cresça num clima de confiança e estabilidade, em que as iniciativas empresariais, criadoras de riqueza e emprego, possam ser bem sucedidas.

Os grandes centros urbanos, como Santo António dos Cavaleiros, exigem a criação de projectos que integrem uma mudança ao ritmo da sua população e que esta seja envolvida e sinta que um projecto de requalificação urbana é também um projecto de cidadania.

Por vezes, não envolvemos a população porque não a conhecemos e não compreendemos que o diálogo entre os agentes locais é importante para se identificarem os problemas e ambições dessas populações.

Se a população tiver uma palavra a dizer sobre o local, acabará também por se responsabilizar pela sua manutenção. Terão de ser os moradores a saber aproveitar o seu espaço e a identificar os problemas sentidos, como passadeiras que precisam de rebaixamento, buracos nas ruas e passeios, e chamarem a atenção para problemas mais complexos.

Esta será uma forma de envolver a população na responsabilidade da manutenção, por exemplo, do seu prédio e do seu bairro.

Criar uma comunidade sustentável não é fácil.

Exige trabalho, participação e, sobretudo, entender os novos desafios e quais as respostas que têm de ser encontradas.

Loures é um Concelho com muita imigração. Quero deixar aqui uma palavra de incentivo a estes imigrantes – e a alguns que, embora cidadãos portugueses, se sentem ainda um pouco imigrantes – e dizer-lhes que a diversidade cultural é uma herança comum da Humanidade, sendo um tesouro vivo e renovável que é necessário preservar.

Sinto que ainda não se conseguiu no nosso Concelho uma verdadeira integração, nem o estreitamento de relações sociais, culturais e humanas entre as comunidades existentes.

O Governo tem aqui um papel importante a desempenhar. O princípio da subsidiariedade deve ser claramente aplicado através da atribuição às Autarquias de um papel de liderança, dada a sua proximidade aos problemas reais dos cidadãos e famílias.
Igualmente, deve ser dada às Autarquias uma maior responsabilidade e, naturalmente, mais recursos na implementação e gestão das políticas de família a nível local.

É verdade que as Autarquias exercem, há muito, algumas destas competências, embora informalmente, pelo que se deveria adaptar o enquadramento legal a esta realidade, sobretudo, no que respeita à provisão dos serviços de acolhimento de crianças e idosos (creches e lares), de educação, de ocupação de tempos livres, de desporto e de transportes públicos locais.

Porque não se tem dado importância a estes aspectos fundamentais, assistimos, nos últimos tempos, a fenómenos de aumento de criminalidade violenta a que o nosso País não estava habituado.

Como sabemos, a criação de condições de segurança é, em grande parte, função de outras políticas. Assim, passa, antes de mais, pela promoção do crescimento da economia, por políticas de inclusão social e pelo combate ao desemprego.

Todos sentimos que a nossa sociedade se alterou radicalmente nos últimos anos. Daí, não ser novidade, que hoje se aconselhem as políticas de segurança interna.

O conceito de segurança tem vindo a ser objecto de múltiplas apreciações e, não restam dúvidas que a questão da segurança está na ordem do dia das preocupações dos cidadãos portugueses.

Também no nosso Concelho, o sentimento de insegurança prevalece na população e é atribuído à própria precariedade das condições de vida que se vivem em Loures, fruto de um planeamento urbanístico errado, que atirou para verdadeiros guetos as populações económica e culturalmente mais carenciadas.

Loures precisa de uma estratégia de segurança.

Lutarei, como Presidente da Câmara, pelo policiamento de proximidade, pelo reforço do policiamento de rua, nomeadamente, nos períodos nocturnos e nas zonas mais problemáticas, pela criação de uma Comissão Permanente do Conselho Municipal de Segurança e a criação da Polícia Municipal.

Afloro aqui esta temática porque sei o que muitos habitantes de Santo António dos Cavaleiros pensam da gestão da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia.

A integração social também aqui não tem sido fácil. A presença de população imigrante, a maioria sem qualificação profissional, vive no desemprego ou com subsídios relativamente pequenos, o que tem contribuído para o aumento da pobreza e exclusão social.

Apesar desta freguesia dispor de um novo Centro de Saúde, as suas respostas representam um estrangulamento à qualidade de vida da população, pelo mau serviço que presta à cidade de Loures.

Volvidos mais de 14 anos e a construção do Hospital ainda não existe.

Foi no Governo do PSD que se lançou o concurso para a sua construção, que o Governo socialista não permitiu que avançasse.

A dois meses das eleições legislativas, anuncia a construção do Hospital e aponta a sua conclusão para 2013.

Considero uma vergonha esta atitude!

Caro companheiro António Santos, tem uma grande tarefa em mãos.

Os habitantes de Santo António dos Cavaleiros esperam de si, e da sua equipa, capacidade, empenho e trabalho para lhes poder resolver os problemas que os afligem.

Os habitantes das Torres da Bela Vista aguardam a resolução do problema da água e dos transportes públicos até às suas residências.

Outras zonas da freguesia queixam-se da falta de limpeza, do estacionamento, do estado dos arruamentos, da iluminação pública e da recolha do lixo.

Não o quero assustar com tudo isto.

Nunca soçobraremos face aos problemas, pelo contrário, os problemas foram sempre para o PSD, o maior estímulo à nossa acção política.

Quero, sim, afirmar-lhe de que estarei consigo para o ajudar a encontrar soluções para resolvermos por completo os problemas que afligem estas populações.

Juntos vamos ser capazes de fazer de Santo António dos Cavaleiros uma terra onde apeteça viver.

Cá estaremos, no dia 11 de Outubro, para festejarmos a vitória do Partido Social Democrata com a convicção plena de que valeu a pena lutarmos por aquilo em que acreditamos: servir a comunidade do Concelho de Loures.

Discurso em Santo Antão do Tojal

Exmos. Senhores,

Como candidata à Câmara Municipal de Loures, não poderia deixar de estar presente nesta cerimónia para apoiar o nosso candidato à Junta de Freguesia de Santo Antão do Tojal, e desejar-lhe as maiores felicidades na nova luta que vai iniciar com o objectivo de ganhar as eleições para a Assembleia de Freguesia.

Estou consigo companheiro Fernando de Sousa, acredito no seu êxito e tudo farei para o ajudar no combate político que se avizinha.

Em democracia, uma das formas mais civilizada e proactiva de demonstrar a discordância é a apresentação de uma candidatura e o assumir de que se vai fazer, com a humildade de quem está disponível para ouvir, aprender e servir, o melhor por Santo Antão do Tojal.

Tenho a certeza de que acredita nas potencialidades desta freguesia, que conhece bem os seus problemas, as preocupações da população que aí habita, e que está disponível para tornar Santo Antão do Tojal num lugar onde as pessoas gostam de viver.

A freguesia de Santo Antão do Tojal precisa de uma equipa disponível e competente para que com o seu trabalho possa oferecer à população melhor qualidade de vida e de fomentar o desenvolvimento para atrair empreendimentos que ajudem a criar postos de trabalho com incidência para os mais jovens.

Santo Antão do Tojal apresenta uma área de 15 Km2 e uma densidade populacional de 277 habitantes por Km2, e é composta por várias povoações que a tornam conhecida não só pelas suas características mas também por locais de grande interesse patrimonial.

Situada na Zona Norte do Concelho de Loures, sofre da mesma tendência de envelhecimento de outras freguesias limítrofes. Essa tendência obriga à reflexão e, sobretudo, ao encontro de respostas adequadas que ajudem a ser possível fazer mais e melhor pela qualidade de vida dessas pessoas.

Sente-se a necessidade de Centros de Dia com apoio domiciliário, assim como de lares para os mais dependentes.

Para colmatar estas lacunas é preciso definir um rumo e de um projecto para o Concelho. Não basta ter programas, estratégias parcelares, se não se tem uma visão de conjunto.

Urge a criação de estruturas que apoiem esta vertente tão carenciada no nosso Concelho. Loures tem um défice enorme no tocante às respostas globais para a terceira idade.

Infelizmente, também no âmbito da saúde este problema é sentido em Santo Antão do Tojal e são os mais velhos que mais sofrem com a ausência de cuidados de saúde.

Assiste-se, hoje, à incapacidade de se prestarem os cuidados de saúde adequados, e em tempo útil, às filas de espera para obter uma consulta e às instalações inadequadas para quem as utiliza e para quem nelas trabalha.

Continuarei a afirmar que ao assumir a Câmara Municipal de Loures proporei ao Governo uma rede de cuidados de saúde para Loures, repartida em unidades locais de saúde que integrem os cuidados de forma global.

Lutarei também pelo aprofundamento da rede de cuidados continuados e defenderei, de forma consistente, apoios à assistência domiciliária.

Dediquei um pouco do meu discurso à tendência do envelhecimento que se faz sentir em algumas freguesias do Concelho.

Permitam-me que estabeleça um equilíbrio entre crescimento e envelhecimento populacional para aflorar aqui o problema dos mais jovens e da sua atracção para esta freguesia.

Santo Antão do Tojal carece de um rejuvenescimento e também de projectos mobilizadores que tornem a freguesia atractiva aos casais jovens e a jovens empresários rurais que, para além da actividade agrícola, possam desempenhar outras tarefas mobilizadoras da sociedade local em actividades conexas com a agricultura.

É essencial para o desenvolvimento de Santo Antão do Tojal a existência de jovens agricultores, que apostem na inovação e na criação de novos projectos no espaço rural, contribuindo assim para a criação de emprego.

No seguimento destas soluções que apresento, é fundamental que a Câmara Municipal de Loures corrija a sua decisão e cumpra o designado inicialmente na Carta Educativa, que determinava a construção de uma Escola EB 2, 3 na localidade de Santo Antão do Tojal, que, por motivos desconhecidos, foi transferida para São Julião do Tojal.

Quando assumir a presidência da Câmara Municipal de Loures, corrigirei esta injustiça.

Com a criação de infraestruturas escolares, desde creche, Jardim-de-Infância e Escola EB 2, 3, Santo Antão do Tojal poderá usufruir de uma comunidade com qualidade de vida, com actividades económicas, sociais, culturais e desportivas, onde todos se possam orgulhar de viver.

A cultura deve ser encarada como uma despesa necessária, como um investimento imprescindível a uma sociedade que quer caminhar para o progresso e para o desenvolvimento sustentado.

Relevo aqui o investimento na conservação do património cultural edificado que se deve assumir como um imperativo ético de respeito pela História e principalmente de legado às futuras gerações.

Cabe ao Município ser credor de um plano de emergência para a sua recuperação em parceria com o Estado.

Caro companheiro Fernando de Sousa, tem uma grande tarefa em mãos.

Os habitantes de Santo Antão do Tojal esperam de si a capacidade de lhes poder resolver os problemas que os afligem.

Queixam-se da falta de espaços verdes e de lazer, de mais transportes públicos, da falta de apoio ao comércio tradicional e aos mais carenciados.

Não o quero assustar com tudo isto.
Quero afirmar-lhe de que estarei consigo na luta pela resolução dos problemas que afectam esta região e de que juntos vamos ser capazes de trazer a esta terra aquilo que ela deseja.

Estamos unidos e convictos de que no dia 11 de Outubro a vitória será do Partido Social Democrata.

Discurso em São Julião do Tojal

Exmos. Senhores,

Encontramo-nos, hoje, em São Julião do Tojal para apoiar o nosso candidato, António Manuel, que aceitou o convite para liderar o projecto do Partido Social Democrata à Junta de Freguesia.

Estou convicta de que acredita que é possível modificar alguns cenários que se vivem nesta freguesia, nomeadamente, nos 23 bairros de génese ilegal e outros semelhantes, como por exemplo o Bairro CAR, cuja caracterização nos demonstra precariedade e pobreza.

Como candidata à Câmara Municipal de Loures, quero manifestar-lhe a minha disponibilidade e apoio, e desejar-lhe as maiores felicidades na luta que vai travar para fazer desta freguesia um lugar diferente do que existe actualmente.

São Julião do Tojal é uma freguesia muito antiga, com uma área de 13,29 Km2 e uma densidade populacional de 270 habitantes / Km2.

A nível geográfico, integra os sítios de São Julião do Tojal e Zambujal, os bairros da Junqueira, do Olival Queimado e do Tazim.

Numa análise demográfica, a freguesia sofreu um aumento de 5,79%, superior ao registado no Concelho de Loures, 3,6%.

Atendendo à estrutura etária da população, verificam-se índices de envelhecimento muito significativos, tendência registada em todo o Concelho de Loures.

Quanto à estrutura da população activa, denota-se que o sector primário não assume grande expressão, apesar das características rurais desta freguesia. Apresenta maior expressão no sector terciário (65,2%) e no secundário (34%).

Em São Julião do Tojal predominam estabelecimentos ligados a estas actividades, indústrias transformadoras diversas e de construção civil e o pequeno comércio.

Ao nível da instrução da população, apercebemo-nos da existência de uma percentagem significativa de indivíduos que não sabem ler nem escrever (16%) e muitos sem nenhum grau de ensino (18%).

Verifica-se uma predominância de níveis de escolarização relativamente baixa na freguesia, cujos valores mais elevados se situam ao nível do 1.º Ciclo do Ensino Básico (35%), fruto da estrutura etária e da existência de muitos idosos.

Também aqui se denota a presença de população de nacionalidades estrangeiras (10,3%), oriunda de países, como Cabo-Verde, Guiné-Bissau e Angola.

A população imigrante é caracterizada por um conjunto de problemas que lhe estão, comummente, associados, nomeadamente, a ilegalidade, a constante mutação de habitação e os trabalhos precários, devendo-se à escolaridade relativamente baixa.

Como sabemos, Loures é habitado por um mosaico multicultural, e a freguesia de São Julião do Tojal carece de uma intervenção comunitária junto desta população, com vista à integração e à valorização dos imigrantes nas suas diferentes áreas sociais.

Como futura Presidente da Câmara Municipal de Loures, esta será a primeira medida urgente que dedicarei a São Julião do Tojal.

Apesar da existência de cerca de 1067 empresas, e existir oferta de trabalho, o desemprego grassa na população de São Julião do Tojal, pelo facto das ofertas exigirem uma escolaridade não compatível com a adquirida pela população.

Por sua vez, assiste-se à saída de uma grande parte da população mais jovem para outras localidades, pela ausência de habitação, ou por incapacidade de se adquirir casa, devido aos custos exagerados das construções actuais.

O Plano Director Municipal restringe fortemente a construção de habitações nesta zona do Concelho de Loures.

Nota-se, aqui, uma tomada de medidas avulsas e fortuitas que não favorecem a coesão e harmonia do território de São Julião do Tojal.

Por um lado, às actividades ligadas à agricultura, que outrora tiveram grande expressão nesta zona, somente um número muito reduzido de famílias se dedica.

Por outro lado, criam-se Parques Industriais para a instalação de empresas, no Arneiro – o Núcleo Empresarial de São Julião do Tojal, com capacidade para 72 empresas e, em breve, a construção do Loures Business Park.

Não existe habitação para dar resposta ao desenvolvimento industrial que se está a criar para atracção de pessoas e criação de postos de trabalho.

São Julião do Tojal carece de medidas urgentes que expressem resultados adequados aos cenários existentes.

Vivem-se, nesta freguesia, problemas de extrema pobreza e a existência de famílias cujas desigualdades económicas e sociais ultrapassam os “limites do aceitável”.

Urge a criação de estruturas que apoiem esta vertente tão carenciada de respostas, como a implementação do Atendimento Integrado, a criação de um Gabinete de Apoio à Família, com uma vertente de emprego para responder às necessidades decorrentes da crescente implementação do Tecido Empresarial na freguesia e a integração socio-económica das famílias no seu meio envolvente.

Esta terá de ser a minha segunda medida urgente a dedicar a São Julião do Tojal, como Presidente da Câmara.

São Julião do Tojal sofre da mesma tendência de envelhecimento de toda a Zona Norte do Concelho. No caso presente, é urgente a criação de respostas adequadas que contribuam para uma melhor qualidade de vida dessas pessoas.

Uma percentagem significativa de população tem mais de 75 anos de idade.

Há, ainda, a salientar o número expressivo de habitações em elevado grau de degradação, muitas delas desabitadas, que precisariam de sofrer uma intervenção profunda e que poderiam ser uma mais valia para a fixação da população na freguesia.

Sente-se a necessidade de Centros de Dia com apoio domiciliário, assim como, de um Lar comparticipado pela Segurança Social, ou outro equipamento equiparado.

O Concelho de Loures carece de estruturas que apoiem esta vertente. Não existem respostas globais para a terceira idade.
A área da saúde assume determinados constrangimentos nesta freguesia.

A incapacidade, em termos de infraestruturas e de meios humanos, para dar resposta às solicitações dos utentes da Extensão de Saúde que abrange esta freguesia, situada em Santo Antão do Tojal, tem gerado uma insatisfação generalizada nos utentes deste equipamento.

Continuarei a afirmar que ao assumir a Câmara Municipal de Loures proporei ao Governo uma rede de cuidados de saúde para Loures, repartida em unidades locais de saúde que integrem os cuidados de forma global.

Lutarei, também, pelo aprofundamento da rede de cuidados continuados e defenderei, de forma consistente, apoios à assistência domiciliária.

Caro companheiro António Manuel, tem uma grande tarefa em mãos.

Os habitantes de São Julião do Tojal esperam de si, e da sua equipa, capacidade, empenho e trabalho para lhes poder resolver os problemas que os aflige. E, são muitos!

Os habitantes do Bairro CAR (pertença do antigo IGAPHE), onde habitam cerca de 1 000 pessoas, com grande incidência de cabo-verdianos, e onde moram, muitas vezes, mais do que uma família por alojamento, carecem muito da sua ajuda e da necessidade de um projecto de intervenção habitacional no Bairro.

Pode contar comigo para o ajudar nessa tarefa e, juntos, vamos encontrar soluções para colmatarmos os problemas mais visíveis dessas populações.

Por isso, o que nos une são os outros e as suas causas. E é com este sentimento que vamos alcançar a vitória no dia 11 de Outubro. A vitória do Partido Social Democrata.