Exmos. Senhores,
Quero, em primeiro lugar, congratular-me pela candidatura do nosso companheiro José Figueira, que aceitou o convite para liderar o projecto do Partido Social Democrata à Junta de Freguesia do Prior Velho.
Tenho a certeza que sente o pulsar desta população, que conhece bem os seus problemas e preocupações e, sobretudo, que está disponível para fazer da freguesia do Prior Velho um lugar onde todos gostem de viver.
Como candidata à Câmara Municipal de Loures, não poderia deixar de estar aqui convosco para apoiar o nosso candidato e desejar-lhe os melhores resultados, porque quero que ganhe as eleições para a Assembleia de Freguesia do Prior Velho.
Em democracia, uma das formas mais civilizada e proactiva de demonstrar a discordância é a apresentação de uma candidatura de quem está disponível para ouvir, aprender e servir, o melhor por Prior Velho.
A freguesia do Prior Velho precisa de uma equipa disponível e competente para que, com o seu trabalho, possa oferecer à população melhor qualidade de vida e fomentar o desenvolvimento, para atrair empreendimentos que ajudem a criar postos de trabalho, com incidência para os mais jovens.
Criada em 1989, a freguesia do Prior Velho nasceu do desmembramento do território de Sacavém. Está situada numa Quinta, a Quinta do Prior Velho, que hoje vê dividido o seu território numa zona habitacional e outra industrial e de serviços.
Nas primeiras décadas deste século, a freguesia ganha forma graças às migrações do interior do país, nomeadamente, Alentejo e Beiras, que se fixavam junto da Capital à procura de emprego, arrendando pátios e vilas, que ainda hoje existem e que determinam fortemente o seu cariz habitacional.
O seu crescimento deve-se, mais tarde, à construção de importantes infraestruturas, como o Aeroporto da Portela e a Auto-estrada do Norte.
Estas infraestruturas, aliadas à proximidade da freguesia à cidade de Lisboa, tornaram este espaço num potencial para a fixação de empresas.
Todas estas fases de inovação e crescimento estão bem patentes na estrutura geográfica da freguesia.
Face ao seu traço urbano, Prior Velho apresenta uma densidade populacional elevada, acima da média concelhia.
A sua evolução demográfica mostra-nos um aumento substancial de habitantes, não por migrações internas, mas pelo grande número de imigrantes e pela população que tem aflorado às novas urbanizações.
Como a maioria das freguesias do Concelho, Prior Velho está claramente a envelhecer, e não se tem verificado renovação na sua população, o que caracteriza uma população maioritariamente adulta.
A sua população tem como principal meio de vida o trabalho, embora 31,8% se destaque para os indivíduos sem actividade económica.
Quanto aos sectores de actividade, está bem patente o peso esmagador do sector terciário; 85,6% da população trabalha por conta de outrem.
Relativamente à população imigrante, no Prior Velho, 14% é de origem africana, predominando guineenses e cabo verdianos.
Esta realidade, que é o reflexo de um processo de descolonização, explica, em grande medida, o surgimento da concentração de habitações de carácter clandestino e estruturalmente precárias.
No Prior Velho existe um bairro de barracas, uma urbanização de realojamento e um fenómeno distinto, fruto da história da freguesia, e para o qual devemos estar atentos face à sua especificidade de habitação e à sua degradação – que são as vilas.
As vilas do Prior Velho podem dividir-se em dois tipos: as vilas da entrada da freguesia, as mais antigas (que marcam o nascimento do povoado desta freguesia), e as vilas que se construíram nos prédios devido à grande remessa de imigrantes nos anos 60 e 70.
Estas vilas são espaços arrendados. As primeiras, resultantes do desmembramento de quintas, têm vários proprietários, devido ao facto de serem terrenos com vários herdeiros, o que dificulta que se resolvam questões como obras de melhoramento das casas, que acabam por ser custeadas pelos inquilinos.
Nas segundas vilas, existe total desresponsabilização pela forma como foi desmembrado e está a ser ocupado o espaço. Vivem-se, nestas vilas, situações de extrema pobreza e de falta de condições de habitabilidade.
Também no Prior Velho é elevado o número de desempregados, face à crescente alteração demográfica da freguesia.
Consubstanciam este cenário os problemas relacionados com as famílias e com a sua dificuldade em se organizarem por forma a cumprirem o seu papel social.
Sente-se que estas famílias não conseguem dar resposta ao seu sustento, à satisfação das necessidades básicas, ao cuidado dos mais novos e dos mais idosos.
Urge, nesta freguesia, lançar medidas de combate à crise e de estímulos a uma nova actividade económica.
Igualmente, há que criar condições para dar resposta aos idosos e aos jovens.
Prior Velho encontra-se em forte expansão e, portanto, a aumentar as suas necessidades, pelo que se torna urgente que a Autarquia olhe com particular atenção para esta realidade.
Os equipamentos existentes estão limitados.
Há que investir na construção de novos espaços de utilidade pública, nomeadamente, em creches, ATL e escolas para os mais novos e Centros de Dia com apoio domiciliário para os mais idosos.
O investimento na alteração da sua estrutura habitacional, com maior qualidade, exige investimento em equipamentos que sirvam a população para não correr o risco de ver esse investimento comprometido.
Prior Velho precisa de um olhar diferente!
Ao assumir a Câmara Municipal de Loures, Prior Velho será das prioridades a que darei atenção.
Também na Área Oriental do Concelho, e muito em especial no Prior Velho, o sentimento de insegurança prevalece na população.
Todos sabemos que o problema da insegurança é, em muitos casos, falta de integração social. Ela prevalece na população e é atribuída à própria precariedade das condições de vida que se vivem em Loures, fruto de um planeamento urbanístico errado, que atirou para verdadeiros guetos as populações económica e culturalmente mais carenciadas.
Loures precisa de um Plano Estratégico para combater a insegurança. O seu êxito passa por criar parcerias de cooperação entre as instituições da freguesia, associações juvenis, forças policiais e tecido empresarial.
Caro companheiro José Figueira, não o quero assustar com o trabalho que o espera.
Nunca soçobraremos face aos problemas. Pelo contrário, os problemas foram sempre para o PSD o maior estímulo à nossa acção política.
Mais uma vez, quero afirmar-lhe que estarei sempre presente quando for necessário para o ajudar a encontrar soluções para minorar os problemas que afligem esta população.
O que nos une é servir a população e resolver os seus problemas.
Estou convicta de que no dia 11 de Outubro estaremos a festejar a vitória do PSD e cientes de que valeu a pena o nosso combate político na defesa dos interesses da comunidade do Concelho de Loures.
Quero, em primeiro lugar, congratular-me pela candidatura do nosso companheiro José Figueira, que aceitou o convite para liderar o projecto do Partido Social Democrata à Junta de Freguesia do Prior Velho.
Tenho a certeza que sente o pulsar desta população, que conhece bem os seus problemas e preocupações e, sobretudo, que está disponível para fazer da freguesia do Prior Velho um lugar onde todos gostem de viver.
Como candidata à Câmara Municipal de Loures, não poderia deixar de estar aqui convosco para apoiar o nosso candidato e desejar-lhe os melhores resultados, porque quero que ganhe as eleições para a Assembleia de Freguesia do Prior Velho.
Em democracia, uma das formas mais civilizada e proactiva de demonstrar a discordância é a apresentação de uma candidatura de quem está disponível para ouvir, aprender e servir, o melhor por Prior Velho.
A freguesia do Prior Velho precisa de uma equipa disponível e competente para que, com o seu trabalho, possa oferecer à população melhor qualidade de vida e fomentar o desenvolvimento, para atrair empreendimentos que ajudem a criar postos de trabalho, com incidência para os mais jovens.
Criada em 1989, a freguesia do Prior Velho nasceu do desmembramento do território de Sacavém. Está situada numa Quinta, a Quinta do Prior Velho, que hoje vê dividido o seu território numa zona habitacional e outra industrial e de serviços.
Nas primeiras décadas deste século, a freguesia ganha forma graças às migrações do interior do país, nomeadamente, Alentejo e Beiras, que se fixavam junto da Capital à procura de emprego, arrendando pátios e vilas, que ainda hoje existem e que determinam fortemente o seu cariz habitacional.
O seu crescimento deve-se, mais tarde, à construção de importantes infraestruturas, como o Aeroporto da Portela e a Auto-estrada do Norte.
Estas infraestruturas, aliadas à proximidade da freguesia à cidade de Lisboa, tornaram este espaço num potencial para a fixação de empresas.
Todas estas fases de inovação e crescimento estão bem patentes na estrutura geográfica da freguesia.
Face ao seu traço urbano, Prior Velho apresenta uma densidade populacional elevada, acima da média concelhia.
A sua evolução demográfica mostra-nos um aumento substancial de habitantes, não por migrações internas, mas pelo grande número de imigrantes e pela população que tem aflorado às novas urbanizações.
Como a maioria das freguesias do Concelho, Prior Velho está claramente a envelhecer, e não se tem verificado renovação na sua população, o que caracteriza uma população maioritariamente adulta.
A sua população tem como principal meio de vida o trabalho, embora 31,8% se destaque para os indivíduos sem actividade económica.
Quanto aos sectores de actividade, está bem patente o peso esmagador do sector terciário; 85,6% da população trabalha por conta de outrem.
Relativamente à população imigrante, no Prior Velho, 14% é de origem africana, predominando guineenses e cabo verdianos.
Esta realidade, que é o reflexo de um processo de descolonização, explica, em grande medida, o surgimento da concentração de habitações de carácter clandestino e estruturalmente precárias.
No Prior Velho existe um bairro de barracas, uma urbanização de realojamento e um fenómeno distinto, fruto da história da freguesia, e para o qual devemos estar atentos face à sua especificidade de habitação e à sua degradação – que são as vilas.
As vilas do Prior Velho podem dividir-se em dois tipos: as vilas da entrada da freguesia, as mais antigas (que marcam o nascimento do povoado desta freguesia), e as vilas que se construíram nos prédios devido à grande remessa de imigrantes nos anos 60 e 70.
Estas vilas são espaços arrendados. As primeiras, resultantes do desmembramento de quintas, têm vários proprietários, devido ao facto de serem terrenos com vários herdeiros, o que dificulta que se resolvam questões como obras de melhoramento das casas, que acabam por ser custeadas pelos inquilinos.
Nas segundas vilas, existe total desresponsabilização pela forma como foi desmembrado e está a ser ocupado o espaço. Vivem-se, nestas vilas, situações de extrema pobreza e de falta de condições de habitabilidade.
Também no Prior Velho é elevado o número de desempregados, face à crescente alteração demográfica da freguesia.
Consubstanciam este cenário os problemas relacionados com as famílias e com a sua dificuldade em se organizarem por forma a cumprirem o seu papel social.
Sente-se que estas famílias não conseguem dar resposta ao seu sustento, à satisfação das necessidades básicas, ao cuidado dos mais novos e dos mais idosos.
Urge, nesta freguesia, lançar medidas de combate à crise e de estímulos a uma nova actividade económica.
Igualmente, há que criar condições para dar resposta aos idosos e aos jovens.
Prior Velho encontra-se em forte expansão e, portanto, a aumentar as suas necessidades, pelo que se torna urgente que a Autarquia olhe com particular atenção para esta realidade.
Os equipamentos existentes estão limitados.
Há que investir na construção de novos espaços de utilidade pública, nomeadamente, em creches, ATL e escolas para os mais novos e Centros de Dia com apoio domiciliário para os mais idosos.
O investimento na alteração da sua estrutura habitacional, com maior qualidade, exige investimento em equipamentos que sirvam a população para não correr o risco de ver esse investimento comprometido.
Prior Velho precisa de um olhar diferente!
Ao assumir a Câmara Municipal de Loures, Prior Velho será das prioridades a que darei atenção.
Também na Área Oriental do Concelho, e muito em especial no Prior Velho, o sentimento de insegurança prevalece na população.
Todos sabemos que o problema da insegurança é, em muitos casos, falta de integração social. Ela prevalece na população e é atribuída à própria precariedade das condições de vida que se vivem em Loures, fruto de um planeamento urbanístico errado, que atirou para verdadeiros guetos as populações económica e culturalmente mais carenciadas.
Loures precisa de um Plano Estratégico para combater a insegurança. O seu êxito passa por criar parcerias de cooperação entre as instituições da freguesia, associações juvenis, forças policiais e tecido empresarial.
Caro companheiro José Figueira, não o quero assustar com o trabalho que o espera.
Nunca soçobraremos face aos problemas. Pelo contrário, os problemas foram sempre para o PSD o maior estímulo à nossa acção política.
Mais uma vez, quero afirmar-lhe que estarei sempre presente quando for necessário para o ajudar a encontrar soluções para minorar os problemas que afligem esta população.
O que nos une é servir a população e resolver os seus problemas.
Estou convicta de que no dia 11 de Outubro estaremos a festejar a vitória do PSD e cientes de que valeu a pena o nosso combate político na defesa dos interesses da comunidade do Concelho de Loures.