Exmos. Senhores,
O Partido Social Democrata apresenta para o ciclo autárquico 2010/2013 uma candidatura que aposta na modernização da cidade de Sacavém, na defesa dos interesses da sua comunidade e também no seu desenvolvimento socio-económico.
Estou convicta de que com a sua equipa se propõe trabalhar imbuída dos princípios de solidariedade, de permuta de conhecimentos e de cooperação entre todas as forças vivas da freguesia, garantindo a participação de todos na resolução de questões determinantes para o bem-estar da comunidade de Sacavém.
Como candidata à Câmara Municipal de Loures, não poderia deixar de estar aqui convosco para apoiar a nossa candidata Daniela Matos, e desejar-lhe os melhores resultados porque anseio que ganhe as eleições para a Assembleia de Freguesia de Sacavém.
Tem todo o meu apoio companheira Daniela Matos.
Pode contar com a minha ajuda e juntas vamos modificar esta freguesia.
Ao aceitar ser candidata por esta cidade, sentiu que era necessário e urgente modificá-la porque se apresenta tão diferente de outras cidades da Área Metropolitana de Lisboa.
Em 1927, Sacavém é elevada a Vila e em 1996 foi elevada à categoria de cidade. É uma cidade de contrastes devido à sua história. Já em 1977, um sociólogo escrevia sobre Sacavém, dizendo que se trata de uma realidade que pouco se alterou, um espaço povoado a esmo, disforme, agressivo e desconfortável entre o antigo desprezado e o novo inestético.
Trata-se de uma imagem que é bem o resultado dos conflitos entre os grupos sociais que intervieram neste espaço.
Sacavém destaca-se das outras freguesias da Área Oriental do Concelho por uma vincada dinâmica associativa, instituições que ainda hoje marcam a vida cultural da freguesia.
Vive e sente, como todas as freguesias do Concelho, os problemas em termos físicos, demográficos e sociais que actualmente as caracterizam.
Também as suas escolas destacam valores elevados de abandono e absentismo escolar, acima da média concelhia.
No ensino secundário, a Escola Secundária destaca-se em relação ao restante Concelho com valores que chegam aos 40%.
A sua população sempre teve como principal meio de vida o trabalho. Actualmente, tem o maior número de idosos a viver de pensão ou reforma.
O sector secundário, tão influente na história da freguesia de Sacavém, vem perdendo, gradualmente, o seu peso, pois com o encerramento de diversas indústrias é cada vez menor o número de trabalhadores neste sector.
Também nesta freguesia é bastante elevado o número de desempregados. São as pessoas com qualificações médias que têm mais dificuldade em encontrar emprego, face à crescente alteração da estrutura económica da freguesia.
A imigração é uma realidade no Concelho e Sacavém é a freguesia com maior número de população estrangeira.
Na área habitacional, Sacavém precisa de uma reflexão cuidada.
As suas “vilas” que não são mais que becos degradados, partes de casas isoladas de onde provém uma grande parte de situações de pobreza extrema e de difícil solução.
Existe uma nova realidade que se prende com a ocupação do velho Centro Histórico pela população imigrante e a urbanização Terraços da Ponte, onde a exclusão social e a desintegração se faz sentir face à restante freguesia.
Existem muitas situações de pobreza associadas à monoparentalidade, sobretudo, nas famílias africanas.
Os residentes na freguesia vivem um sentimento de insegurança face a um elevado grau de violência juvenil, cenário que é sentido pelos habitantes do Concelho, que consideram a freguesia de Sacavém como a que apresenta mais zonas inseguras em todo o Município.
Como já referi, muito trabalho há a fazer em Sacavém.
Ao ser eleita, assumo o compromisso de dar prioridade às vertentes socio-culturais e ao desenvolvimento socio-económico do Concelho.
Relanceando um olhar sobre o problema que se vive nas escolas do Concelho com abandono e absentismo, impõe-se aqui actuar e encontrar respostas a estas lacunas que passam:
§ Pela criação da figura do Provedor da Educação, que tenha como objectivo o diálogo com as escolas;
§ Pelo encontro de modalidades de acompanhamento que contribuam para o sucesso escolar;
§ Pela orientação vocacional que indique o conhecimento do que pode ser um objecto de carreira, os estudos a prosseguir e as profissões a adoptar, principalmente, em escolas com grande dificuldade de aprendizagem;
§ Pela criação de condições para que os pais possam acompanhar melhor os seus filhos, associando a política de família à Educação.
Não menos importante do que defendo para a educação, saliento a necessidade urgente de se criarem condições para a fixação de pequenas e médias empresas que ajudarão a desenvolver e a promover a convergência económica e social de que o Concelho precisa.
Todos temos conhecimento que a maioria das pequenas e médias empresas lutam com a falta de recursos qualificados.
Seria importante investir na criação de protocolos entre a Câmara Municipal de Loures, o Ministério da Ciência e Tecnologia e as empresas do Concelho para a criação de um Centro de Formação Técnico Profissional que ajudasse a criar um mercado de trabalho funcional e eficiente, que gerasse emprego para os mais jovens, contribuindo, também, para o rejuvenescimento da classe empresarial.
Também na mesma linha de pensamento da convergência económico-social, quero referenciar o problema do Comércio Tradicional que está a desaparecer no nosso Concelho e que tanto contribuiu para a sua economia.
Tem-se assistido à instalação de grandes superfícies que têm ocorrido ao acaso, ao ritmo de medidas avulsas e fortuitas que não favorecem a coesão e harmonia do território do Concelho.
Acentuaram-se desigualdades de tratamento e não se valorizaram os recursos específicos das diferentes regiões do Concelho, onde o Comércio Tradicional tinha um papel importante na vida das pessoas.
Também no nosso Concelho o sentimento de insegurança prevalece na população e é atribuído à própria precariedade das condições de vida que se vivem no Concelho, fruto de um planeamento urbanístico errado que atirou para verdadeiros guetos as populações económica e culturalmente mais carenciadas.
Loures precisa de uma estratégia de segurança.
Como Presidente da Câmara Municipal, lutarei pelo policiamento de proximidade, pelo reforço do policiamento de rua, nomeadamente, nos períodos nocturnos e nas zonas mais problemáticas, pela Comissão Permanente do Conselho Municipal de Segurança e pela rápida presença da Polícia Municipal.
A área da saúde representa um dos principais estrangulamentos à qualidade de vida das populações do Concelho de Loures.
Volvidos mais de 15 anos e a construção do Hospital ainda não existe.
Foi no governo do PSD que se lançou o concurso para a sua construção, que o governo socialista não permitiu que avançasse.
A dois meses das eleições legislativas, anuncia a construção do hospital e aponta a sua conclusão para 2013.
Considero uma vergonha esta atitude!
Com o governo socialista verifica-se a ausência de uma política de verdade na área da saúde que responda, com eficiência, às necessidades da população.
Neste domínio, entendo que não é aceitável nem socialmente justo para a população do Concelho de Loures que as extensões de saúde cubram freguesias tão extensas, que se encerrem CATUS, que cinco das freguesias não tenham unidade de saúde, que os Centros e Extensões existentes não reúnam as condições desejáveis, quer para os seus utilizadores quer para os profissionais que lá trabalham.
Ao assumir a Câmara Municipal, proporei ao governo uma rede de cuidados de saúde para Loures repartida em unidades locais de saúde que integrem os cuidados de forma global.
Cara companheira Daniela, são muitos os problemas que teremos de resolver e nunca soçobraremos por causa deles, pelo contrário, os problemas foram sempre para o PSD, o maior estímulo à nossa acção política.
O nosso interesse pelos outros e a luta pelas suas causas dar-nos-ão a vitória no dia 11 de Outubro.
Conto com todos, que é a minha e a nossa paixão para fazermos de Loures um Concelho de referência.
O Partido Social Democrata apresenta para o ciclo autárquico 2010/2013 uma candidatura que aposta na modernização da cidade de Sacavém, na defesa dos interesses da sua comunidade e também no seu desenvolvimento socio-económico.
Estou convicta de que com a sua equipa se propõe trabalhar imbuída dos princípios de solidariedade, de permuta de conhecimentos e de cooperação entre todas as forças vivas da freguesia, garantindo a participação de todos na resolução de questões determinantes para o bem-estar da comunidade de Sacavém.
Como candidata à Câmara Municipal de Loures, não poderia deixar de estar aqui convosco para apoiar a nossa candidata Daniela Matos, e desejar-lhe os melhores resultados porque anseio que ganhe as eleições para a Assembleia de Freguesia de Sacavém.
Tem todo o meu apoio companheira Daniela Matos.
Pode contar com a minha ajuda e juntas vamos modificar esta freguesia.
Ao aceitar ser candidata por esta cidade, sentiu que era necessário e urgente modificá-la porque se apresenta tão diferente de outras cidades da Área Metropolitana de Lisboa.
Em 1927, Sacavém é elevada a Vila e em 1996 foi elevada à categoria de cidade. É uma cidade de contrastes devido à sua história. Já em 1977, um sociólogo escrevia sobre Sacavém, dizendo que se trata de uma realidade que pouco se alterou, um espaço povoado a esmo, disforme, agressivo e desconfortável entre o antigo desprezado e o novo inestético.
Trata-se de uma imagem que é bem o resultado dos conflitos entre os grupos sociais que intervieram neste espaço.
Sacavém destaca-se das outras freguesias da Área Oriental do Concelho por uma vincada dinâmica associativa, instituições que ainda hoje marcam a vida cultural da freguesia.
Vive e sente, como todas as freguesias do Concelho, os problemas em termos físicos, demográficos e sociais que actualmente as caracterizam.
Também as suas escolas destacam valores elevados de abandono e absentismo escolar, acima da média concelhia.
No ensino secundário, a Escola Secundária destaca-se em relação ao restante Concelho com valores que chegam aos 40%.
A sua população sempre teve como principal meio de vida o trabalho. Actualmente, tem o maior número de idosos a viver de pensão ou reforma.
O sector secundário, tão influente na história da freguesia de Sacavém, vem perdendo, gradualmente, o seu peso, pois com o encerramento de diversas indústrias é cada vez menor o número de trabalhadores neste sector.
Também nesta freguesia é bastante elevado o número de desempregados. São as pessoas com qualificações médias que têm mais dificuldade em encontrar emprego, face à crescente alteração da estrutura económica da freguesia.
A imigração é uma realidade no Concelho e Sacavém é a freguesia com maior número de população estrangeira.
Na área habitacional, Sacavém precisa de uma reflexão cuidada.
As suas “vilas” que não são mais que becos degradados, partes de casas isoladas de onde provém uma grande parte de situações de pobreza extrema e de difícil solução.
Existe uma nova realidade que se prende com a ocupação do velho Centro Histórico pela população imigrante e a urbanização Terraços da Ponte, onde a exclusão social e a desintegração se faz sentir face à restante freguesia.
Existem muitas situações de pobreza associadas à monoparentalidade, sobretudo, nas famílias africanas.
Os residentes na freguesia vivem um sentimento de insegurança face a um elevado grau de violência juvenil, cenário que é sentido pelos habitantes do Concelho, que consideram a freguesia de Sacavém como a que apresenta mais zonas inseguras em todo o Município.
Como já referi, muito trabalho há a fazer em Sacavém.
Ao ser eleita, assumo o compromisso de dar prioridade às vertentes socio-culturais e ao desenvolvimento socio-económico do Concelho.
Relanceando um olhar sobre o problema que se vive nas escolas do Concelho com abandono e absentismo, impõe-se aqui actuar e encontrar respostas a estas lacunas que passam:
§ Pela criação da figura do Provedor da Educação, que tenha como objectivo o diálogo com as escolas;
§ Pelo encontro de modalidades de acompanhamento que contribuam para o sucesso escolar;
§ Pela orientação vocacional que indique o conhecimento do que pode ser um objecto de carreira, os estudos a prosseguir e as profissões a adoptar, principalmente, em escolas com grande dificuldade de aprendizagem;
§ Pela criação de condições para que os pais possam acompanhar melhor os seus filhos, associando a política de família à Educação.
Não menos importante do que defendo para a educação, saliento a necessidade urgente de se criarem condições para a fixação de pequenas e médias empresas que ajudarão a desenvolver e a promover a convergência económica e social de que o Concelho precisa.
Todos temos conhecimento que a maioria das pequenas e médias empresas lutam com a falta de recursos qualificados.
Seria importante investir na criação de protocolos entre a Câmara Municipal de Loures, o Ministério da Ciência e Tecnologia e as empresas do Concelho para a criação de um Centro de Formação Técnico Profissional que ajudasse a criar um mercado de trabalho funcional e eficiente, que gerasse emprego para os mais jovens, contribuindo, também, para o rejuvenescimento da classe empresarial.
Também na mesma linha de pensamento da convergência económico-social, quero referenciar o problema do Comércio Tradicional que está a desaparecer no nosso Concelho e que tanto contribuiu para a sua economia.
Tem-se assistido à instalação de grandes superfícies que têm ocorrido ao acaso, ao ritmo de medidas avulsas e fortuitas que não favorecem a coesão e harmonia do território do Concelho.
Acentuaram-se desigualdades de tratamento e não se valorizaram os recursos específicos das diferentes regiões do Concelho, onde o Comércio Tradicional tinha um papel importante na vida das pessoas.
Também no nosso Concelho o sentimento de insegurança prevalece na população e é atribuído à própria precariedade das condições de vida que se vivem no Concelho, fruto de um planeamento urbanístico errado que atirou para verdadeiros guetos as populações económica e culturalmente mais carenciadas.
Loures precisa de uma estratégia de segurança.
Como Presidente da Câmara Municipal, lutarei pelo policiamento de proximidade, pelo reforço do policiamento de rua, nomeadamente, nos períodos nocturnos e nas zonas mais problemáticas, pela Comissão Permanente do Conselho Municipal de Segurança e pela rápida presença da Polícia Municipal.
A área da saúde representa um dos principais estrangulamentos à qualidade de vida das populações do Concelho de Loures.
Volvidos mais de 15 anos e a construção do Hospital ainda não existe.
Foi no governo do PSD que se lançou o concurso para a sua construção, que o governo socialista não permitiu que avançasse.
A dois meses das eleições legislativas, anuncia a construção do hospital e aponta a sua conclusão para 2013.
Considero uma vergonha esta atitude!
Com o governo socialista verifica-se a ausência de uma política de verdade na área da saúde que responda, com eficiência, às necessidades da população.
Neste domínio, entendo que não é aceitável nem socialmente justo para a população do Concelho de Loures que as extensões de saúde cubram freguesias tão extensas, que se encerrem CATUS, que cinco das freguesias não tenham unidade de saúde, que os Centros e Extensões existentes não reúnam as condições desejáveis, quer para os seus utilizadores quer para os profissionais que lá trabalham.
Ao assumir a Câmara Municipal, proporei ao governo uma rede de cuidados de saúde para Loures repartida em unidades locais de saúde que integrem os cuidados de forma global.
Cara companheira Daniela, são muitos os problemas que teremos de resolver e nunca soçobraremos por causa deles, pelo contrário, os problemas foram sempre para o PSD, o maior estímulo à nossa acção política.
O nosso interesse pelos outros e a luta pelas suas causas dar-nos-ão a vitória no dia 11 de Outubro.
Conto com todos, que é a minha e a nossa paixão para fazermos de Loures um Concelho de referência.